Dois empresários, dois extremos opostos, porém um único propósito: reerguer suas empresas que estão prestes a decretar falência.
Será que Alexandre e Giovanna serão capazes de conviver em sociedade pelo bem de seus negócios?
alerta gatilho, nesse capítulo teremos uma situação que pode causar algum gatilho em você que está lendo, quero deixar claro que não é a minha intenção e embora eu tenha tentado amenizar na revisão, ela ainda assim pode causar um gatilho.
— com amor, Tata.
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alexandre nero
Observei Antonelli se afastar de mim e ir em direção ao banheiro, fechei os olhos e desviei o olhar dela para sair da minha sala. Acompanhei Charlie até o espaço que tínhamos separado para as fotos e comecei a organizar as lingeries em cabides enquanto as modelos não chegavam. Só de ter minha sócia no mesmo ambiente que eu, depois de longas e torturantes três semanas longe dela, já alterava meu humor. Eu estava mais animado, mais sorridente, finalmente abri o vinho que comprei pensando nela depois do que fizemos naquele elevador.
Eu sei que não devíamos ter feito aquilo, mas foi tão bom, ter ela ali nos meus braços, sentir ela gemendo contra a minha boca, nossos corpos entrando em sincronia, o gosto do beijo dela, que descobri ser melhor com vinho, mas que mesmo assim eu não dispenso o gosto do maldito pirulito de cereja. O cheiro dela que ficou impregnado durante essas três semanas na minha roupa, os olhares que trocamos.
Foi tudo maravilhoso, embora ela siga dizendo que foi um erro, sei que não foi e estou louco para fazer de novo ou ao menos terminar o que começamos, já que fomos barrados quando as portas se abriram.
Preciso anotar que não posso ficar com ela em um elevador de novo e eu preciso dar um jeito de ela perceber que eu quero isso com ela e adicionar "quarto" na lista de lugares para ficar preso com ela.
Olhei pelo espaço e vi que o fotógrafo estava arrumando as coisas, comecei a ficar impaciente que minha sócia não saia daquele banheiro nunca e quis ir atrás dela, sei que não devia e o que me impediu disso foi o som da voz estridente de uma modelo antiga minha falando meu nome:
— Alexandre Nero? — caminhou até mim. — Mentira que é você!
— Samantha! — falei um pouco mais alto que o normal e deixei que a loira me abraçasse.
Ficamos alguns minutos preso no abraço, não sentia falta dela, mas com certeza ela me divertiu muito quando eu estava começando no ramo empresarial.
— Quanto tempo homem! — se soltou do abraço e deu um beijo em cada lado do meu rosto.
— Tempo demais, eu tinha só começado a empresa. — me encostei em uma banqueta e ela veio até mim.
Ela olhou para trás e se apoiou rapidamente no meu ombro, começou a rir de algo bobo que uma outra modelo falou e apertou meu ombro com força, eu fui para fazer uma piada, apenas por saber que ela ficou afim da modelo que claramente é mais nova que ela, mas alguém se chocou em mim. Me virei para trás e vi que era ela.