vinte

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Clariam, minha duplinha do crime, da ilha da fantasia e da escrita, obrigada por ter me ajudado a melhorar esse capítulo, loviu.

— com amor, Tata.

alexandre nero

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alexandre nero

Suspirei fundo quando Giovanna começou a fazer um carinho no meu punho e fechei os olhos quando ela se levantou da cama e o lençol caiu no chão e deixou o corpo dela descoberto. Suspirei fundo e abri os olhos lentamente, notei como Antonelli ficou perigosamente perto demais de mim e como ela foi rápida em me puxar para um abraço. Levei um tempo para processar que isso está realmente e confesso que de primeiro momento eu estranhei, mas com toda a certeza do mundo eu não irei reclamar, já que é bom tê-la nos meus braços.

Puxei o ar com força e é incrível como o meu cheiro se misturou ao dela, e ainda mais incrível que mesmo com os nossos cheiros misturados, o cheiro na qual eu nunca senti antes, esse cheiro que pertence só a ela, na qual eu nunca senti em outra mulher antes, ainda está presente e mais forte que o meu cheiro. Posso ficar preso ao pescoço dela por horas.

Percebi como minha sócia moveu a mão até a minha nuca e sorri com o carinho que ela começou a fazer. Pensei em me afastar, já que o contato pele a pele está mexendo demais comigo, porém esperei Giovanna se soltar do abraço e voltei a sorrir quando nossos olhares se encontraram. Eu sei que, assim como eu, ela também quer me dizer algo, espero que seja a mesma coisa, já que sinto que a qualquer momento o que eu tenho para falar sairá dos meus lábios.

— Desculpa. — falamos em uníssono.

Sorri com o quão parecido o tom da nossa voz saiu e soltei a cintura dela para dar um sinal de que ela pode prosseguir com a fala.

— Por ter me afastado, por ter vindo embora sem você, por não ter dado tchau para a sua irmã, por ter feito a Luna dormir abraçada comigo em um momento que você precisava dela... — suspirou fundo. — Por tu...

Eu aproveitei nossa proximidade para dar um selinho nos lábios na intenção de fazê-la parar de falar e quando me afastei eu vi um sorriso surgir no canto dos lábios dela, reparei que ela fechou os olhos devagar e aproveitei para encostar minha testa na dela, isso fez a ponta dos nossos narizes se encostaram e nós sorrimos involuntariamente um para o outro.

Por um momento eu pensei que isso era apenas um sonho, ou sei lá, uma realidade totalmente paralela da que eu vivo, Giovanna Antonelli está pedindo desculpas por algo que eu errei.

Desgrudei nossas testas e sorri para ela, notei como ela sorriu de volta e como ergueu a mão até a boca e olhou para baixo devagar.

— Eu que devia te pedir desculpas. — ela ergueu o rosto com tudo e franziu o meio das sobrancelhas. — Por não acreditar em você em questão a tudo isso.

Giovanna intercalou o olhar entre minha boca e meus olhos e abaixou novamente a cabeça, fiz o mesmo movimento que ela apenas para acompanhá-la poder observá-la com mais atenção e vi o exato momento em que ela encarou meu peitoral e em como começou a subir lentamente o dedo por essa região. Ficou nesse jogo por um tempinho, subia e descia o dedo da maneira mais torturante possível e isso está me deixando louco.

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