dezenove

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obrigada Clariam pela ajuda com o capitulo.

— com amor, Tata.

giovanna antonelli

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giovanna antonelli

Alexandre começou a apertar mais a minha cintura e me impediu de afastar o meu corpo do dele. O olhei nos olhos e sorri com o canto da boca, mordi meu lábio devagar e olhei para baixo, ele segurou meu queixo e ergueu meu rosto novamente.

— Então? — sussurrou e não quebrou o contato visual.

— Eu... — quase confessei que quero, mas ainda estou com raiva dele. — Preciso pensar.

Notei como ele quebrou o contato visual e como se afastou do meu corpo, fiquei observando cada movimento dele e me surpreendi com o quão rápido ele chegou na porta do quarto e de como ficou encarando ela antes de olhar para mim por cima do ombro. Confesso que por um momento eu pensei que ele fosse voltar, mas ele abriu a porta e saiu dali de dentro batendo a porta com tudo.

— Ótimo, parabéns Giovanna. — deixei meu corpo deslizar na parede.

Sentei no chão e apoiei a cabeça em meus joelhos, eu não devia ter feito isso.

Eu quero muito chorar, odeio que esse virou meu modo de lidar com as coisas. Só que eu não posso chorar só porque Alexandre saiu do quarto, afinal foi uma decisão minha, ele não tem culpa disso e não merece que eu chore por conta de algo que eu mesma fiz.

Com esse pensamento em mente eu me levantei do chão e fui até o banheiro que tem o quarto. Encarei a minha face no espelho e me apoiei no balcão da pia, pensei em jogar uma água no rosto, mas as maquiagem está tão intacta que eu suspirei fundo e optei em molhar apenas minhas mãos. Deixei a torneira aberta por um tempo e lembrei de quando eu era criança e minha mãe gritava em algum cômodo da casa que eu devia economizar mais a água, pois um dia ela pode acabar.

Sorri com a memória e ergui o rosto devagar para me olhar no espelho de novo. Foi então que vi a imagem dele e virei meu corpo para encará-lo.

— O que você tá fazendo aqui? — deslizei o olhar para o corpo todo do homem à minha frente.

— Não vou me prolongar aqui dentro. — disse com a voz grossa. — Vim te entregar isso.

Notei como meu sócio ergueu uma embalagem toda preta com um laço vermelho, fiquei a encarando por um tempo antes de finalmente notar o quão pequena ela é e me dar conta de que é mais uma lingerie, ele não fez isso de novo.

— Tá me deixando mal acostumada. — passei as mãos no meu cabelo.

Ele começou a rir baixinho, ficou olhando para o meu corpo e levou um tempo até que nossos olhares se encontrassem mais uma vez na noite de hoje. Quebrei esse contato visual quando desci os olhos para o lábio dele e vi um sorriso surgir no canto da boca dele.

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