Dois empresários, dois extremos opostos, porém um único propósito: reerguer suas empresas que estão prestes a decretar falência.
Será que Alexandre e Giovanna serão capazes de conviver em sociedade pelo bem de seus negócios?
thay e júlia, muito obrigada com a ajuda que vocês me deram para o aesthetic desse capítulo e muito obrigada também por sempre estarem animadas com as atts de say e por sempre estarem me dando ideias maravilhosas, eu amo vocês 🫶🏼
— com amor, Tata.
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alexandre nero
Eu sempre fui uma pessoa ansiosa, nunca escondi isso de ninguém e se escondi foi muito bem. Só que, quando o assunto é Giovanna Antonelli, eu posso enfiar a minha ansiedade em qualquer lugar que ela não irá se esconder.
E é por conta disso que aqui estou eu às sete da manhã parado dentro do meu carro, encarando o relógio no meu punho enquanto seguro o volante.
Eu não devia estar aqui tão cedo. Nem o carro dela está aqui ainda.
Optei em dar uma volta com o carro, mas não fui muito longe. Eu dirigi o veículo uma quadra para frente e parei a Mercedes Benz na outra rua, ficando assim de frente para o prédio dela.
Parei de encarar o volante e comecei a encarar a rua, foi nessa hora que eu agradeci a pessoa que me obriga a usar os meus óculos enquanto dirijo. Eu sempre tive dificuldade para enxergar de perto, mas lembro que na última consulta com o oftalmo ele disse que eu precisaria de um número certo para a minha miopia, então enxergar de longe está começando a ficar difícil também, mas nada muito complicado como de perto.
Balancei a cabeça quando vi o carro dela se aproximando do prédio e sorri com o canto da boca, o que rapidamente foi desfeito, já que assim que ela terminou de estacionar o carro e abriu a porta para descer do veículo, quem saiu de dentro do lado do motorista foi o projeto de playboy que parece ter virado chaveiro dela da noite pro dia.
Quem é esse cara e o que ele está fazendo aqui?
Reparei demais na forma como ele andou até o lado da Giovanna e em como entrelaçou o braço na cintura dela, suspirei fundo e senti meu sangue fervendo. Fechei minha mão em um soco e ameacei sair do carro, mas vi a hora no relógio e só se passou meia hora desde que eu cheguei aqui.
Droga, não posso sair do carro.
Nós dois temos o costume de chegar em ponto para as reuniões, nem um minuto antes nem um minuto depois, então com isso, para eu chegar às oito em ponto na sala dela, eu só posso sair do carro às sete e cinquenta.
Merda!
Era para eu estar chegando com ela, eu não quero ter que ver ela chegando com outro.
Isso com certeza mexeu comigo e por um momento eu pensei em ir embora e desistir de tudo, mas não posso fazer isso.
Eu não posso desistir da mulher que estou apaixonado.
Nunca me apaixonei assim. Claro que já namorei antes, mas com outras mulheres isso de se apaixonar nunca aconteceu. Eu sempre senti tesão e coisa do tipo, mas entender que estou apaixonado...
