Dois empresários, dois extremos opostos, porém um único propósito: reerguer suas empresas que estão prestes a decretar falência.
Será que Alexandre e Giovanna serão capazes de conviver em sociedade pelo bem de seus negócios?
desculpa qualquer erro na escrita, eu não revisei esse.
— com amor, Tata.
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alexandre nero
Reparei demais na forma como minha sócia soltou um beijinho no ar antes de se afastar de mim e me segurei para não ir atrás dela. É muito bom ver a forma como ela conquistou minha sobrinha tão rápido assim, por Giovanna ser como é, eu pensei que ela não se dava bem com crianças, agora vejo que estava enganado.
— Ei. — minha irmã estalou os dedos para chamar minha atenção. — Tu gosta dela mesmo, né piá?
Virei o rosto para ela e sorri ao invés de responder. É claro que gosto, mas não quero afirmar isso para alguém.
— Vou sair. — virei de costas para ela e comecei a andar em direção a saída da casa.
— Volta aqui! — ela gritou. — Você não me respondeu.
Ignorei minha irmã mais nova e fui em direção ao carro, preciso sair de perto dela antes que ela descubra que o fato de eu gostar de Antonelli é só por conta da empresária que ela é e não pela pessoa que ela é. A pessoa Giovanna, eu não gosto, agora a empresária Giovanna, eu não consigo negar que realmente é a melhor do Rio de Janeiro.
Balancei a cabeça porque não quero ter que pensar nela agora e entrei no carro, passei o cinto de segurança pelo corpo e apertei o volante com força antes de enfiar a chave na ignição e ligar de fato o carro. Olhei meu rosto no espelho retrovisor e comecei a dar ré no veículo. Não demorei muito para achar um mercado, estou com vontade de tomar um whisky e sei muito bem onde encontrar. Estacionei o carro e entrei no estabelecimento muito bem conhecido por mim.
Sorri para o José, o dono desse mercado há sei lá quantos anos, notei que ele também sorriu, mas eu pude perceber que ele está ocupado e voltei a seguir meu caminho até as bebidas deste mercado. Vi meu whisky favorito e sorri para pegá-lo com pressa, quase abracei a garrafa, mas me contive bem. Virei meu corpo para ir em direção ao caixa do mercado e vi a parte de vinho, é incrível como o meu pensamento se voltou para ela.
Caminhei em direção às garrafas e peguei duas, sei que Ana também gosta e uma garrafa só não vai dar conta delas. Voltei a andar em direção ao caixa e antes de chegar de fato nele eu vi um pacote de pirulito de cereja e peguei um, já que conheço minha sócia e sei que isso vai agradar ela. Não me prolonguei em um assunto com Silvia, vi que ela queria muito falar comigo, mas eu só pensava em voltar para a chácara da minha irmã e descansar um pouco.
Paguei tudo o que tinha para pagar e voltei a andar em direção ao carro, coloquei a sacola no banco do passageiro e dei a volta no carro para entrar do lado do motorista. Me concentrei no caminho de volta e assim que cheguei eu estacionei o carro no lugar certo, já que sei como estacionar ele no errado irrita Ana e eu não quero ela irritada. Entrei pela cozinha e coloquei a sacola próximo do fogão, ouvi passos e me apressei em sair dali, não quero que saibam que eu voltei.
