vinte e três

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bom, esse capítulo é um mix de ideias, tem ideia minha, da thay, da bebella e da clariam. confesso que eu amei misturar as ideias e espero muito que vocês gostem do que surgiu.

— com amor, Tata.

giovanna antonelli

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giovanna antonelli

Alexandre ficou com o corpo parado em cima do meu e eu notei como o olhar dele mudou para um olhar de raiva. Comecei a fechar meus olhos e tentei ao máximo evitar o sorriso que aos poucos começou a surgir involuntariamente em meus lábios, eu não devia estar sorrindo.

Eu sei muito bem que não corro risco de engravidar, sei tão bem que me cuido em relação a isso desde que abri minha empresa aos dezoito anos de idade. Uma exigência enorme da minha mãe, na qual, até hoje eu ainda sou capaz de escutar a voz dela na minha cabeça dizendo: "foca na sua carreira e não arrume filho muito nova".

Devo confessar que foi um ótimo conselho, já que ele funciona e muito bem.

— Porra! — a voz grossa do meu sócio me tirou dos meus pensamentos.

— Por que que 'cê tá reagindo assim? — bati no peito dele e fiz ele sair de dentro de mim.

— Giovanna, eu não tenho um pingo de vontade de ser pai. — se jogou ao meu lado. — E não me imagino tendo um filho, ainda mais com você.

— Como assim, ainda mais comigo? — cruzei meus braços.

— Você me odeia. — ele suspirou fundo e revirou os olhos.

— E daí? — joguei meu corpo para trás. — Você também me odeia.

Ficamos em silêncio.

Eu não acredito nesse homem. Como ele consegue ser capaz de fazer um sexo extremamente delicioso comigo e se arrepender no mesmo segundo só porque gozou dentro de mim.

— Não é da sua conta. — me apoiei no peito de Alexandre e me sentei em cima das pernas dele. — Mas eu tenho diu desde que comecei a ter relações sexuais, estou sempre indo na ginecologista e pra sua informação tenho consulta com ela na sexta-feira.

É óbvio que eu menti sobre a consulta, mas marcar algo com a minha ginecologista é a coisa mais fácil desse mundo e Harper é muito boa em ser insistente.

— Ótima hora para me contar, você não acha que devia ter me contado antes não? — ele usou o tom de ironia de sempre.

— Antes você estava mais preocupado em me dar o melhor orgasmo da minha vida, do que... — arregalei meus olhos e parei de falar quando me dei conta de que confessei algo sem querer.

— O melhor orgasmo da sua vida é? — segurou em minha cintura.

— Você nem pensou em conversar comigo antes. — suspirei fundo e tentei mudar o assunto para desviar o foco dele da minha confissão. — Era só ter perguntado ou ter pedido a porra de uma camisinha!

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