obrigada clariam por ter lido esse capítulo e ter me acalmado dizendo e (quase) colocando em um waltdoor que ele está ótimo do modo que está, te agradeço também por ter me dado dica de como dar uma desacelerada no capítulo, muito obrigada por sempre estar comigo duplinha da escrita.
— com amor, Tata.
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giovanna antonelli
Fiquei observando Alexandre sair da minha sala e senti vontade de ir atrás dele para segurá-lo pelo braço, mas minha mente sempre me sabota e eu fiz algo totalmente diferente, fechei a porta da sala com tudo e isso acabou fazendo um barulho que eu não estava esperando.
Ri baixinho e virei o corpo para olhar meu melhor amigo parado igual a uma estátua no meio da minha sala. Desviei o olhar de Arthur e suspirei fundo antes de encostar meu corpo na porta e me permitir sorrir com a língua entre os dentes.
Por mais que eu ainda não tenha a certeza absoluta de que aquela garotinha não é filha do meu sócio, eu fico muito contente que Nero foi sincero comigo.
Fechei os olhos e comecei a passar meus dedos nos lábios para lembrar do beijo que ele me deu, é claro que não devíamos ter nos beijado, já que isso deixou meu corpo com muita vontade dele. Eu senti vontade de gritar um belo foda-se para o mundo todo ouvir e correr até ele para puxá-lo para dentro da minha sala de volta. Sei até a forma que iria olhar para ele antes de trancar a porta e me entregar totalmente para Alexandre na mesa da minha sala.
Droga.
Será que ele me pararia?
Comecei a rir quando a minha mente imaginou ele me colocando em cima da...
— Gatinha, é? — meu melhor amigo sorriu para mim e me tirou dos meus pensamentos.
— Caralho logo agora, qualé Arthur? — o olhei brava e ele sorriu. — Mas tá bom, já que você me interrompeu, eu quero falar que esse teu plano tá dando certo. — sorri empolgada. — Ele quis te socar duas vezes e eu uma.
— Ele te disse que queria me bater? — ele arregalou os olhos e balançou a cabeça. — Espera, você quer me bater?
— Quero muito. — afirmei com a cabeça. — Já o Alexandre não disse com a boca, mas com o corpo ele falou e muito. — me afastei da porta e fui em direção ao meu pote de pirulito.
Reparei demais na forma como Arthur começou a sentar lentamente na cadeira e acho que ele está pensando em todas as formas de não ter se oferecido para causar ciúmes no meu sócio.
— Tá tudo bem? — fiquei de frente para o pote de pirulitos.
— Tá... acho que tá. — disse com um certo tom de nervoso.
— Se você não estiver bem com... — peguei um pirulito e comecei a andar na direção do meu melhor amigo com calma. — Pode sair fora, eu dou um jeito de descobrir se ele sente o mesmo.
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Something About You | GN
FanfictionDois empresários, dois extremos opostos, porém um único propósito: reerguer suas empresas que estão prestes a decretar falência. Será que Alexandre e Giovanna serão capazes de conviver em sociedade pelo bem de seus negócios?