Dois empresários, dois extremos opostos, porém um único propósito: reerguer suas empresas que estão prestes a decretar falência.
Será que Alexandre e Giovanna serão capazes de conviver em sociedade pelo bem de seus negócios?
esse capítulo tem uma referência do filme "a cinco passos de você" e espero muito que vocês gostem disso.
— com amor, Tata.
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giovanna antonelli
Observei a forma como Alexandre estava olhando para mim e notei o quão diferente o olhar dele está. Nero é um homem na qual eu sempre tive uma certa dificuldade em ler, só que aqui, agora, de repente é como se eu soubesse tudo o que ele quer. As intenções dele em relação a mim, como se de repente ler ele fosse uma tarefa que eu consigo fazer desde que aprendi a juntar sílaba no primeiro ano do ensino fundamental.
— Nós podemos sair daqui? — ele falou com a voz calma, porém grossa, baixa e rouca, o que acabou me arrancando dos meus pensamentos.
— Podemos. — sussurrei em afirmação.
Eu entendi muito bem o que ele quis dizer, mas mesmo assim eu me soltei do toque dele e virei o corpo em direção a porta. Pensei que ele deixaria eu sair de dentro do veículo, porém no momento em que coloquei a mão na porta do carro e ameacei abri-la, meu sócio se aproximou mais de mim e sussurrou da forma mais sedutora possível:
— Não, gatinha. — ele segurou em minha cintura. — É sair daqui para ir até outro lugar e não sair do carro.
Alexandre me puxou para mais perto dele e eu abaixei o olhar para encarar a mão dele, notei como esse homem conseguiu manter a mão direita em minha cintura e em como ele rapidamente moveu a mão esquerda até a minha nuca para enroscar os dedos nos meus fios de cabelo antes de me puxar para um beijo.
Foi um beijo lento, com calma, mas não posso negar que tem muito tesão envolvido, pelo menos da minha parte. Alexandre se afastou do beijo e eu resolvi descobrir se ele também sente o mesmo que eu, suspirei fundo e encostei minha mão no peitoral dele antes de deslizar a mão lentamente pelo corpo do meu sócio.
— Giovanna. — sussurrou.
Sorri para ele e ameacei beijá-lo de novo, mas antes eu sorri e mordi meu lábio devagar, tudo uma tentativa de fazer um charme e deixar a entender que quero que ele me beije. Nós não nos beijamos. Meus olhos estão agora presos nos lábios dele, só que, no momento em que Alexandre enfiou os dedos lentamente pelo meu cabelo, eu acabei revirando meus olhos, principalmente quando ele rapidamente puxou minha cabeça um pouco para trás antes de descer com os lábios para o meu pescoço.
Enquanto Nero, mordeu, lambeu, sugou a minha pele, eu aproveitei para lamber meus lábios antes de puxar a cabeça dele em direção a minha boca e faze-lo me beijar, ficamos um tempo competindo para ver quem venceria no controle da língua e quando finalmente venci, eu aproveitei para descer mais a mão pelo corpo dele. Cheguei na calça e senti o volume ali presente, soube nesse momento que Alexandre sente exatamente o mesmo que eu e sorri antes de ameaçar abrir o zíper da calça, porém me afastei repentinamente e o olhei nos olhos para sussurrar:
