oito

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clariam e a bea, obrigada por terem lido esse capitulo e por terem me dado ideias incríveis de como melhorar ele, eu amo vocês

— com amor, Tata.

alexandre nero

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alexandre nero

Eu estava sentado no sofá que tenho no meu quarto e encarei o corpo da mulher na minha cama, ela começou a acordar e se moveu, percebi a forma como ela estranhou onde estava e que ergueu o lençol devagar para olhar o corpo e assim que viu como estava suspirou fundo levando o lençol até a boca, reparei também de como Antonelli foi se sentando até encostar as costas na cabeceira da minha cama e de como ela começou a olhar para os lados, coçou os olhos e quando o olhar dela se encontrou com meu, ela piscou algumas vezes para entender o que estava acontecendo.

— Bom dia, gatinha. - usei meu tom rouco de sempre.

— Onde é que eu tô? - a voz rouca dela me atingiu em cheio e eu me levantei do sofá.

— Na minha casa, na minha cama. - me apoiei no colchão.

— Por que eu tô aqui? - olhou novamente para os lados.

— Você não lembra? - me aproximei cada vez mais dela.

Ela me encarou e começou a puxar o lençol mais para si, eu o segurei e impedi que ela tapasse o corpo, a encarei e ela começou a cruzar os braços.

— O que você fez comigo? - desviou o olhar de mim.

— Vai muito além da sua imaginação. - passei o indicador no queixo dela.

— Foi horrível né? - ela tapou o rosto.

— Não é possível que você tenha esquecido da maratona que aconteceu aqui dentro, quero que você saiba que você é in-sa-ci-á-vel! - me sentei na cama e a encarei.

Ela engoliu seco e começou a reparar em cada detalhe meu, como é bom causar essa tortura nela. Quando reparei que o olhar dela começou a mudar para o de uma criança curiosa que quer descobrir como o papai noel entra na sua casa durante a noite e sai dali sem que ela perceba, eu automaticamente comecei a rir e ela me encarou confusa, me aproximei o suficiente para chegar próximo ao ouvido dela, suspirei fundo e sussurrei:

— Não aconteceu nada.

Me afastei devagar e vi o alívio atingir o corpo dela, ela me encarou de novo e me empurrou para trás fazendo eu sentar na cama.

— Como que eu tô só de lingerie? - olhou em meus olhos.

— Ei, eu não fiz nada! - ergui os braços. — Foi você mesma que tirou. - me levantei.

— Me conta o que aconteceu. - se ajeitou na cama.

Me sentei de novo e encarei ela, suspirei fundo e flashes da noite passada começaram a atingir minha mente, claro que eu lembrava de tudo o que aconteceu e poderia enganar ela, mas o olhar dela todo curioso me impediu disso. A encarei e comecei a contar tudo para Antonelli, ela se sentou e conseguiu esconder o corpo no lençol, me olhou nos olhos e eu me concentrei totalmente em contar o que aconteceu na noite anterior.

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