quatro

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— com amor, Tata.

alexandre nero

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alexandre nero

Eu ainda estava parado na frente daquela mulher, queria minha resposta e sabia que iria conseguir de um jeito ou de outro, comecei a analisar a postura dela por alguns segundos e fui cruzando os meus braços lentamente, ela vai descobrir que eu sou insuportável quando quero algo.

— Então? - ela me olhou de cima a baixo.

— Eu assino se você me ex...

— Alexandre do céu, esquece isso!

Ela manteve a postura firme na minha frente e eu soube que precisava entrar em ação rapidamente, não suporto quando não fazem o que eu quero. Vi que ela estava querendo passar por mim para ir em direção a mesa e foi então que tive a brilhante ideia de impedir ela.

— Você vai me explicar. - a agarrei pela cintura no momento em que estava passando por mim, impedindo-a.

— Não vou, já disse, nós estamos aqui para as..

Ela estava irredutível, mas eu sei como contornar uma situação.

Num movimento brusco a posicionei em minha frente. Giovanna soltou um leve gritinho de susto mas não me afastou, então colei seu corpo no meu, segurando em sua cintura com afinco.

Por um instante senti sua respiração ficar entrecortada e mais pesada, e seus olhos se revezarem entre os meus e minha boca. Acerquei meus lábios do seu ouvido e surrei, com o meu tom mais sedutor e sério:

— Você vai me explicar e ponto final! - minhas mãos apertaram sua cintura e eu a cheirei do lóbulo da orelha até o queixo.

Ela suspirou fundo e eu comecei a caminhar lentamente com ela até chegarmos na parede da sala.

— Você vai descobrir que eu odeio quando não fazem o que eu quero, me explica logo o que você quis dizer com aquilo. - uma das minhas mãos que estavam em sua cintura, subiu lentamente para o seu pescoço, sentindo na ponta dos dedos a pele macia se arrepiar.

— Para. - sua voz saiu arrastada, como se seu corpo estivesse desfrutando do meu toque, mas sua consciência relutando em me afastar.

— Eu estou esperando, Antonelli. - apertei o seu pescoço, me aproximando mais do rosto dela.

— Vai passar um ano todo e você ainda vai continuar pedindo para eu te explicar, para de ser um tremendo de um estúpido e me solta agora. - ela moveu a mão e colocou em cima da minha. — É uma ordem, me solta!

— Você não quer que eu te solte! - afirmei, resvalando meus lábios nos seus.

— O que te faz pensar isso? - perguntou, se envolvendo na névoa de tensão que pairava sobre nós, não cogitando na possibilidade de me afastar, pelo contrário, pressionou seus lábios ainda mais contra os meus.

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