trinta e três

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o aesthetic desse capítulo surgiu antes dele, daí por conta disso foi muito mais fácil de escrever, espero muito que vocês gostem do que surgiu aqui e confiem no processo tá.

é bom eu avisar que os endereços aqui são fictícios, eu não tenho ideia de onde os queridos moram e peguei endereços de lugares luxuosos que o google deu como resposta quando eu pesquisei isso.

com amor, Tata.

giovanna antonelli

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giovanna antonelli

— Por enquanto, sócios.

Essa foi a resposta que saiu da minha boca e ao mesmo tempo da boca do Alexandre.

Claro que pensei que seria a única a falar isso, mas quando entendi que respondemos juntos e que foi a mesma coisa, eu virei meu rosto para o meu sócio com um sorriso enorme em meus lábios.

E a fala, a troca de sorrisos, o beijo que Alexandre deu no meu rosto antes de levantar e o estranho constrangimento de acompanhar Paloma até a porta da sala de reuniões se fazer presente entre nós três aconteceram muito antes de eu tentar adivinhar como foi que vim parar na porra do elevador do meu condomínio.

Fechei meus olhos para lembrar todas as coisas que fiz antes de chegar aqui e a primeira coisa que veio à minha mente foi que nós dois deixamos Paloma sair da sala antes. Lembro que não ficamos muito tempo sozinhos na sala de reunião, já que combinamos de ler o contrato no dia seguinte e saímos da sala logo após isso. Não ficamos tanto tempo na minha empresa e descemos juntos.

Eu lembro de tudo isso.

Lembro do momento exato em que Alexandre colocou a mão na minha cintura e de como eu quis manter aquele contato, mas eu tinha que vir até a minha casa tomar um banho.

— Descobri! — gritei dentro do elevador e tapei a boca no mesmo segundo.

Sorri e fechei os olhos para lembrar de mais detalhes, e foi então que lembrei que assim que meu sócio e eu chegamos no térreo, eu fiz Alexandre soltar a minha cintura e sorri enquanto nós dois fomos em direção ao meu carro. Lembro que foi difícil convencer meu sócio de me deixar vir embora, mas no momento em que segurei o queixo desse homem e me aproximei lentamente do ouvido dele, para sussurrar da maneira mais sedutora possível que:

"Você vai poder fazer tudo o que quiser comigo quando eu chegar na sua casa."

Alexandre deixou que eu finalmente entrasse no meu carro.

Lembro que fiquei sorrindo o caminho todo da minha empresa até o meu condomínio e que acabei nem parando na portaria para falar com o Luiz, mas tá tudo bem, sei que se eu tivesse parado para falar com ele, eu provavelmente me atrasaria.

Lembrei-me de como estacionei o meu carro na vaga sem dificuldade alguma e como peguei tudo o que tinha para pegar dentro dele com muita pressa antes de descer para apertar o botão do alarme na chave com força. Olhei para os lados e caminhei com calma em direção ao elevador. Suspirei fundo antes de apertar o botão com a seta para cima e sorri quando as portas abriram.

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