sete

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- com amor, Tata.

giovanna antonelli

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giovanna antonelli

Nossa empresa?

Não, eu devo ter escutado errado.

Discutimos sobre isso por horas e ele bateu o pé de que era duas empresas e agora fala "nossa" assim do nada, assim como quem não quer nada. Eu só posso ter escutado errado!

- Estamos procurando algo novo. - uma das mulheres me tirou de meus pensamentos.

- Como assim algo novo? - ele se manteve apoiado na mesa.

- Algo que seja revolucionário! - ela deu uma pausa. - Que não transmita ser sex shop no momento que você olha para o produto. - a mulher cruzou os braços e olhou em minha direção.

Essa mulher quer que eu voe no pescoço dela e mostre a força que tenho, não é possível que eu esteja passando por esse preconceito de novo, é sempre a mesma coisa, sempre uma loira que não se interessa por sex shop e quer se fazer de boazuda, quer se mostrar maior que os outros, mas se ela pensa que eu vou sair por baixo ela esta muito enganada!

- Escuta a...

- Mas a empresa é de lingerie e sex shop, não podemos simplesmente excluir uma parte. - ele me cortou e olhou em minha direção erguendo uma das sobrancelhas.

E ali estava de novo, "a empresa".

O que deu nele?

Por que bateu tanto o pé dizendo empresas e agora está aqui na frente de quatro pessoas jurando que somos uma empresa só? Onde ele quer chegar com isso?

Essa atitude dele fez eu mudar meu pensamento, coisa rara de se acontecer, como ele conseguiu?

- Alexandre, não vale a pena. - fechei os olhos.

- Vale a pena sim! - falou grosso. - Eu vi a forma como você olha para a Giovanna. - encarou novamente a loira. - Não vou excluir a parte principal da empresa só por conta de uma garota que claramente não sabe o que está fazendo! - se virou para mim. - Ela está sentindo inveja de você. - voltou a olhar para a oxigenada. - Ou você aceita com a sex shop ou não aceita, simples, e como você já nos informou que não fechará negócio com a nossa empresa, nós estamos indo embora. - ele soava calmo, mas no fundo eu sabia que ele estava extremamente irritado com a situação. - Antonelli.

Ergueu a mão em minha direção e esperou que eu pegasse, me levantei e segurei a mão dele, saímos da sala e vi que os quatros ficaram olhando para a gente, a loira estava em total choque, porém os outros três pareciam estar tentando raciocinar o que aconteceu ali dentro, e eu claro que estava em choque, afinal nunca o vi agir assim, ele poderia muito bem ter pensado apenas na empresa dele e não ter defendido a minha como defendeu.

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