Dois empresários, dois extremos opostos, porém um único propósito: reerguer suas empresas que estão prestes a decretar falência.
Será que Alexandre e Giovanna serão capazes de conviver em sociedade pelo bem de seus negócios?
desculpa a demora com o capítulo, eu sofri um pouco pra escrever esse, mas não se assustem com o meu sofrimento na escrita, fora o gatilho de ansiedade que pode causar em quem estiver lendo. esse, ainda assim, é um capítulo que ta tranquilo e que ficou exatamente da forma como eu queria que ficasse.
então, espero muito que vocês gostem do que surgiu aqui, até qualquer hora.
— com amor, Tata.
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alexandre nero
É claro que a expressão: quem cala consente, entrou na porra da minha cabeça, mas ao lembrar que Antonelli nunca fica quieta, me fez refletir que ela está em estado de choque com a minha pergunta. Então, é por isso que resolvi perguntar de novo.
— Responde, você está ou não está grávida? — tentei manter o tom de voz normal, mas ao ver Antonelli franzindo a testa, entendi que infelizmente isso não aconteceu.
— Não precisa ser grosso comigo. — ela engoliu seco.
— Não gatinha, acredita em mim, eu não estou sendo grosso, eu só quero a resposta para ter a certeza de que esse é o motivo das suas alterações de humor. — segurei na coxa dela.
— Esse apelido não tinha esse tom de voz antes. — franziu a testa de novo e eu percebi como uma lágrima escorreu do olho esquerdo dela, enquanto ela engoliu seco mais uma vez.
Reparei demais na forma como minha sócia deu um tapinha na minha coxa, conforme foi se levantando para sair de perto da bancada da cozinha e começar a andar em direção ao sofá. Fiz o mesmo que ela, porém no automático, e foi nesse momento que pensei em questionar o porquê dessa mudança toda e entendi que sou um completo idiota.
Como eu não pude perceber isso antes?
Tudo bem que entendo que as coisas não são sobre mim no momento, mas acredito que estar acostumado com todos à minha volta, me dando as coisas de mão beijada, me fez pensar que Antonelli também seria assim. Então, é por isso que na maioria das vezes eu a questiono repetidas vezes sobre algum assunto.
Caralho, Nero, as coisas não são sobre você. Foca, porra!
Foi o que aquela vozinha irritante que temos na cabeça gritou dentro da minha. Isso antes de mais uma pergunta totalmente imbecil e idiota surgir no meu pensamento para questionar a mulher à minha frente. Nunca tive que passar por isso com outra mulher, nunca fui o cara que me arrependia dos meus erros, eu só os cometia e seguia com a minha vida como se nada tivesse acontecido. Então, aqui e agora, é só pedir desculpas, não é?
E como sempre, é claro que a minha mente não tem a resposta para isso. Até porque, quando o assunto é Giovanna Antonelli, eu sempre sou surpreendido com algo. Exatamente igual quando alguém é pego de surpresa com uma bomba explodindo em uma caixinha de surpresa.
