vinte e quatro

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alerta de gatilho, juro que não é e, nunca vai ser, a minha intenção causar algum gatilho em quem lê as minhas coisas, mas conforme eu fui revisando esse capítulo eu senti um certo incomodo, tentei mudar diversas vezes para "aliviar" mas nenhuma dessas trocas encaixavam, com isso eu senti a necessidade de deixar esse alerta aqui.

bom é isso, agradeço a Clariam por ter me ajudado em algumas partes desse capítulo e espero muito que vocês gostem do que surgiu aqui.

— com amor, Tata.

alexandre nero

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alexandre nero

Que merda que essa mulher está fazendo aqui?

Com toda certeza do mundo ela não devia estar aqui.

Eu não pedi para que ela aparecesse, na verdade eu deixei bem claro que não queria ver ela nem se ela conseguisse pintar o corpo todo de ouro.

Comecei a sentir minha respiração mudando e apertei o volante com força. Eu sei que preciso me controlar, eu não sou capaz de machucar alguém, mas quando o assunto é essa mulher, meu corpo perde o controle. Eu nunca encostei o dedo para bater nela ou algo desse tipo, só para... Enfim.

Eu preciso que ela vá embora, eu não quero falar com ela, não quero ouvir a voz dela e com toda certeza do mundo eu não quero saber quem é a criança que está ao lado dela.

— Alexandre, quem são elas? — minha sócia me tirou dos meus pensamentos e encostou em meu braço.

— Eu... É... Giovanna. — não consegui olhar para ela.

— Quem são? — ela apertou com mais força o meu braço.

— Espera no carro. — segurei a mão dela e a movi para que ela a colocasse em cima da perna dela. — Por favor. — pedi com a voz grossa e o tom autoritário.

— Me diz... — soltei a mão da dela e a deixei falando sozinha antes de descer do carro.

Caminhei em uma velocidade que poderia ser menor e fui pisando forte no chão até chegar próximo a mulher parada na calçada da vaga liberada para o meu carro no meu condomínio. Preciso expulsar ela daqui, ela não devia estar aqui.

— Que porra é essa? — cruzei meus braços e fiquei parado na frente dela, olhei para baixo e vi que a criança abriu a boca para chorar pela forma como eu gritei. — Desculpa, eu não quero assustar você. — assim que a criança sorriu eu voltei a olhar na direção da mulher.

— Você pode por favor não falar palavrão na frente da nossa filha! — ela pegou a garota no colo.

— Você só pode estar brincando comigo! — puxei o ar com força e soltei os braços que estavam cruzados.

— Eu preciso de um favor seu. — ela tentou encontrar o meu olhar.

— Eu deixei bem claro que não queria mais te ver na minha vida! — gritei e vi que a criança se assustou de novo. — Desculpa e não chora por favor. — olhei nos olhos da menina. 

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