Capitulo II

585 23 27
                                    


Resolveram ir a uma cafeteria.

— Fico realmente muito feliz em saber que você sabe quem eu sou - tomou um gole de seu frappuccino

— Tá brincando?! Você literalmente dá a vida pra segurar os ataques. O seu bloqueio é impecável - disse empolgado - pra ser sincero, assistíamos apenas os jogos do Japão e houve o dia em que Brasil enfrentou o Japão e você estava lá. Eu não pude deixar de reparar em cada movimento seu. Você é rápida e bem espertinha

Ela sorriu tímida

RAN POV

Ela nem sequer imagina, mas eu não paro de pensar nela desde aquele jogo. A harmonia dela com as garotas, a agilidade, a delicadeza junto da força. E agora conversando com ela percebi que... ela é encantadora

— Eu admiro muito você... e os garotos também, é claro! - disse ela com graça - eu amo as referências a Haikyuu nas jogadas de vocês

Ela assiste anime?! Oh céus...

— Então você assiste animes? - pergunto interessado

— Ah sim. Confesso que de esportes o Haikyuu é o único que acompanho, creio que imagina o porque - rimos

Ela é fofa

— E quais mais?

— Hmm... Naruto

— Um clássico - digo

— Ao No Exorcist, Bleach, Death Note, Nanatsu No Taizai

— Só anime de qualidade

A conversa flui por pelo menos mais umas duas ou três horas. Não sei ao certo, não notei passar tão rápido. Uma companhia incrível. Não demorou para Ishikawa ligar para saber aonde estávamos. Só então reparei que já era tarde

— Eu peço desculpas por tê-la feito ficar até agora. Permita-me levá-la até seu hotel

— Ah, tudo bem! Eu também não senti a hora passar. E não se preocupe, eu não moro muito longe. Posso pegar um Uber

— Não vou deixar que ande com um motorista que não conhece a essa hora. Por favor, eu insisto. Não suportaria e não conseguiria lidar se algo acontecer com você

Só depois que falei, percebi. Reparei o espanto em seu rosto

— Digo, quem não ficaria preocupado né?!

— Eu agradeço sua preocupação comigo, Takahashi. Tudo bem... eu aceito a carona - disse ela gentilmente me arrancando um sorriso

Levei ela até a portaria de seu condomínio.

— Sinto nao podê-lo convidar para subir

— Ah, não. Fica tranquila, mesmo se convidasse eu declinaria.

— Obrigada Ran... foi uma noite incrivelmente agradável

— Espero termos a oportunidade de repetir - sorri - te vejo nos próximos jogos

Ela sorriu e saiu do carro. Assim que entrou no prédio, segui para o hotel. Cheguei lá e os meninos estavam espalhados pelo quarto, com exceção de um

— Como foi?

— QUE SUSTO, NISHIDA! O que tá fazendo aqui? Por que não tá no seu quarto?

— Eu não me aguentei de curiosidade.

— Não aconteceu nada demais. Apenas conversamos

— Por mais de 4h?

— Sim... e foi incrível. Ela é tão incrível quanto em quadra. Como é graciosa - percebi um tom doce ao falar sobre ela

Imagines VôleiOnde histórias criam vida. Descubra agora