Capitulo II

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E na pontinha de pé, as melhores amigas das mamães chegam.

Carol: Cadê? Onde que tá? - pergunta em sussurro - ah meu Deus, que coisa mais linda!

Thaísa está com o bebê no colo ninando. Carol entrega o presente para Anne e pegou com todo cuidado do mundo o pequeno Augusto

Carol: Olha, amor, que coisinha mais linda.

Anne se aproximou e passou o indicador na testinha do bebê.

Anne: Não se preocupe, higienizamos bem as mãos.

Além de estarem de máscara.

Carol: Cadê a s/n?

Thaísa: Tomando banho.

Carol: Sozinha?

Thaísa: Não! Minha sogra tá ajudando ela.

Carol e Anne se revezavam para segurar o pequeno Augusto. Os braços de ambas se enchiam de amor a cada vez que o seguravam, como se aquele pacotinho de vida trouxesse consigo um pedacinho de paz. A água do banho ainda escorria dos cabelos de s/n quando ela saiu do banheiro, envolta num roupão e num sorriso cansado, mas feliz. Foi recebida com abraços apertados e palavras de parabéns, como se tivesse conquistado uma grande vitória. E de fato, tinha.

Carol: E aí, vovó, como tá se sentindo?

A resposta foi um riso emocionado, quase entre lágrimas, que dizia mais do que qualquer palavra.

A porta se abriu mais uma vez, e Roberta, Macris, Gabi e Pri Daroit entraram na sala com sorrisos largos. O ambiente já repleto de amor agora transbordava. Estavam todas ali para conhecer o pequeno, para sentir o calor de sua presença, o cheirinho de bebê que preenchia o ar. Cada uma delas estava ali não apenas como amiga, mas como parte de uma família escolhida, unida por laços de afeto e histórias compartilhadas.

Júlia Kudiess e Kisy, ansiosas para ver o pequenino, lamentaram não poder estar ali naquele momento. Mas prometeram que, no dia seguinte, seriam as primeiras a chegar. Mal podiam esperar para sentir o calor daquelas bochechas rosadas e o peso leve daquele corpinho nos braços.

O pequeno Augusto era a novidade, a alegria compartilhada, o elo que unia ainda mais aquela rede de carinho e amizade. É, agora, o mascote do time. As enfermeiras entravam no quarto e se deparavam com aquele paredão de atletas. Algumas se assustavam, outras se alegravam por estar tão perto das jogadoras.

Gabi: Cara, olha que coisinha mais linda. Nem parece filho de vocês. Fala a verdade, vocês roubaram né? Pode falar.

S/n: Deixa de ser besta

Júlia B: CHEGUEI!

Roberta: Bem discreta, graças a Deus!

Júlia B: Isso aqui é pra mamãe, e essa aqui é por neném mais lindo da tia. Me dá aqui!

Com todo jeitinho tirou dos braços da Roberta

Júlia B: Não tem como ser de vocês.

Gabi: Falei a mesma coisa.

Depois de mais um tempo de risadas e conversa, as amigas se despediram, deixando o quarto em silêncio, exceto pelo leve suspiro do pequeno Augusto em seu berço. Um pouco mais tarde, a notícia que tanto aguardavam chegou: s/n recebera alta. Thaísa e a sogra se apressaram em arrumar as coisas, malas e presentes, embaladas por uma felicidade absoluta, e logo estavam de volta para casa, onde a nova vida em família começaria de fato.

Ambas tiraram licença-maternidade, dispostas a se dedicar por completo àquele início tão delicado e especial. Thaísa estava determinada a cuidar de tudo, e não deixou que nada passasse despercebido. Ela acompanhava s/n em cada passo, em cada necessidade, antecipando desejos e oferecendo o apoio incondicional de quem ama profundamente.

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