Capitulo III

340 17 8
                                    


Todos levantaram cedo naquela manhã de festa. S/n acordou sentindo o calor do corpo de Lucas ao seu lado, mas logo ouviu suas reclamações costumeiras.

Lucas: Me lembra de pegar outra coberta pra você hoje a noite. Você me deixou passar frio a noite toda. Folgada - resmungou ainda de olhos fechados, puxando o cobertor para si.

S/n sorriu, já acostumada com o drama matinal do rapaz. Ela se espreguiçou, pronta para começar o dia, mas antes que pudesse se levantar, sentiu o braço forte dele a envolvendo.

Lucas: Só mais cinco minutos - disse puxando-a de volta para a cama e apertando-a contra si.

Ela riu, gostando do carinho, mas sabia que o dia seria corrido. Ela então virou de frente pra ele

S/n: Hoje não, bonitão. - deu um tapinha leve no peito dele. - Temos muito o que fazer, e não há tempo para preguiça.

Ele suspirou dramaticamente, mas soltou, sabendo que ela estava certa. S/n se levantou, já pensando nos preparativos para a festa, enquanto Lucas a observava com um sorriso travesso, planejando como conseguiria roubar mais alguns minutos de aconchego com ela antes que o dia realmente começasse.

Sem mais delongas, a moça seguiu para o banho, o deixando resmungando na cama. Aproveitando a ausência dela, ele se permitiu cochilar mais um pouco, enfiando a cabeça debaixo do travesseiro.

Quando s/n voltou, se deparou com o amigo roncando. Um sorriso perverso surgiu em seus lábios enquanto ela se aproximava silenciosamente. Com o cabelo ainda molhado, s/n inclinou sobre Lucas e, de repente, sacudiu os fios sobre o rosto dele, espalhando gotas d'água por toda parte.

Lucas acordou assustado, se encolhendo de surpresa.

Lucas: Sério? - reclamou com a voz rouca de sono. - Precisa disso?

S/n apenas riu com a reação dele.

S/n: Pra acordar

Ela ia saindo rindo quando ele a puxou e jogou na cama. Começou a fazer uma sequência de cócegas nela.

S/n: Lucaaas, para. Para, para

A gargalhada de s/n ecoava pelo quarto enquanto Lucas a segurava, a atacando sem piedade. Ela se contorcia debaixo dele, lágrimas escorriam pelo rosto de tanto rir.

S/n: Para, Lucas! Eu não aguento mais! - ela implorava, mas ele apenas ria, gostando da cena.

Foi nesse momento que a porta do quarto se abriu, e a vovó entrou, pegando os dois de surpresa. Ela sorriu ao ver a cena.

Vovó: Já acordaram com toda energia, hein?! Ótimo! Há muito o que fazer.

Lucas parou imediatamente, ainda com um sorriso malicioso no rosto, enquanto s/n tentava recuperar o fôlego, o riso ainda sacudindo seu corpo.

S/n e Lucas: Bom dia, vó!

Vovó: Bom dia, crianças. Meu filho, pare de judiar da moça e vá logo tomar seu banho! - ordenou a vovó, fingindo uma severidade que era suavizada pelo tom carinhoso.

Lucas: Sim, senhora! - respondeu levantando rapidamente e dando um beijo na cabeça de s/n e da avó antes de sair do quarto.

S/n, ainda deitada, olhou para a avó com um sorriso agradecido.

S/n: Obrigada, vovó. Achei que ele não fosse parar nunca.

A vovó deu uma piscadinha marota para a moça e saiu do quarto.

S/n levantou em um pulo e correu para a cozinha, pronta para começar o dia cheio de preparativos. O tempo passou voando, e o dia foi divertido, apesar de corrido. Entre risadas e tarefas, s/n se dedicou aos preparativos da festa junina, ajudando a vovó a deixar tudo perfeito.

Imagines VôleiOnde histórias criam vida. Descubra agora