Camila, uma recém-chegada à pequena cidade de New Richland, sem opções, aceita o trabalho de assistente pessoal da mulher conhecida nacionalmente como a bailarina mais prestigiada da atualidade, e a única sobrevivente de um acidente que matou toda s...
fazendo uma atualização dupla porque uma leitora me mandou mensagem dizendo que estava mal por problemas pessoais e que encontra conforto nas minhas histórias, então queria alegrar a noite dela, e de qualquer pessoa que também gosta de fallen angel :)
ps: boatos de que nesse capítulo nós temos AQUELA posição que eu não sei vocês, mas eu me amarro pra caralho.
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Eu vacilo, e preciso olhar para minhas roupas no chão antes de me virar para Lauren, que estava com os braços cruzados, ainda segurando seus sapatos, como uma criança birrenta. Suas bochechas estão vermelhas, e acredito que seja pelo vento ou pela caminhada rápida que fizemos de volta.
— Será que você tem noção do quanto perturba minha cabeça? – Penso alto.
— Bom, você está perturbando a minha, então eu acho que estamos kits – ela diz, firme, e até a imagino batendo o pé, embora isso não aconteça.
— Pode ter certeza que não estamos, não – garanto, cruzando meus braços também, mas não com o interior cheio de marra igual ela está. – Mas também não estamos brigadas, eu vim na frente porque não sabia o que responder.
— Era algo que eu não queria ouvir? – Eu solto uma risada nasal com sua pergunta.
— Eu honestamente não sei o que você quer ouvir, Lauren – sou honesta, e ela começa a se aproximar, até a distância entre nós ser mínima.
Lauren tromba o corpo para o lado, a fim de alcançar o carro, onde ela joga os sapatos no mesmo lugar onde deixei as roupas. Ela volta a me encarar, e estamos tão próximas que meus braços ainda cruzados tocam a região abaixo dos seus seios. Não consigo evitar, e desço o olhar até eles com uma fração de segundos, porque a blusa de crochê que ela usa molda perfeitamente o formato deles. Ela toca minha bochecha, e meu coração responde com um solavanco.
— Que você ainda pode ser minha – seu toque se torna mais firme, e sua testa se junta à minha, me permitindo fechar os olhos.
A mão livre de Lauren vem de encontro com a minha cintura, driblando a borda do moletom para conseguir tocar minha pele sem empecilhos, e meu corpo responde com um arrepio intenso que desce pela espinha. Como? Me diz como eu deveria conseguir separar as coisas com ela? A realidade começou a bater em sua porta? Harry, em uma tentativa de ferir o ego dela comentou que já me levou pra cama? O que aconteceu? Que mudança é essa? Ela está chapada.
— Você não precisa se preocupar com isso – como de costume entre nós, eu calo minha cabeça selando meus lábios nos dela, e Lauren aceita de bom grado.
Desfaço os braços, para os envolver em seu pescoço, e o encaixe do nosso corpo ocorre em paralelo com os das nossas bocas, que agora são exploradas pela língua uma da outra. Seu gosto acaba com a minha tensão, e Lauren gruda nossos corpos ao me pressionar contra o carro. Minhas mãos começam a busca-la com mais fervor, e as suas não ficam para trás, explorando meu abdômen despido enquanto a outra mantém o toque firme na minha nuca. Lauren alcança meu peito, e o aperta por cima do sutiã, fazendo as ondas de excitação começarem a serem distribuídas pelo meu corpo.
