Capitulo 46 - A última confissão.

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— Pedido de desculpas aceito? – Pergunto, ofegante, quando separamos aquele beijo

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— Pedido de desculpas aceito? – Pergunto, ofegante, quando separamos aquele beijo.

Estou sentindo as mesmas cólicas começando a se formar no meu ventre, porém, dessa vez, sinto que vão vir mais intensas.

— Válido por tipo, cinco anos – nós rimos, abobadas como de costume, enquanto Lauren deixa o corpo cair no colchão ao meu lado.

Me viro de lado para ela, apoiando o cotovelo na cama e a cabeça na palma da mão para que eu possa a enxergar direito. Seu rosto está vermelho, a respiração ofegante, e os olhos escuros, carregados pela luxúria que acabamos de saciar.

— E você espera estar comigo por todo esse tempo para exceder o prazo da validade? – Sorrio ao perguntar, dando algumas cutucadas na sua barriga como provocação.

Ela ri, interrompendo minhas cócegas, mas não afasta minha mão completamente, e sim entrelaça nossos dedos. Seu olhar vaga pela carícia que ela faz no dorso da minha mão, e sinto aquele aconchego de novo no peito.

— O que você considera amor, Camila?

A pergunta me pega desprevenida, e nossos olhares se cruzam, como se ela soubesse que eu estranharia o questionamento e queria me confirmar que foi aquilo mesmo que ela perguntou.

— Em um relacionamento?

— Sim – penso um pouco, desviando o olhar por um segundo para organizar as palavras na mente, enquanto meu polegar também a acaricia.

— A necessidade de estar perto, de cuidar, de ver a pessoa feliz, livre. Amor, pra mim, é eu olhar nos seus olhos e enxergar através dele, sua alma, e encontrar segurança e conforto para eu ser quem eu realmente sou nela, sem medo do julgamento, porque sua alma está tão conectada à minha, que é quase como se fosse uma só – me jogo naquele paraíso verde, que agora estão tão focados em mim, que é como se não existisse mais nada no mundo além do meu rosto para Lauren. – Eu li uma vez que um filosofo acredita que o amor é formado por uma única alma habitando em dois corpos, que o verdadeiro amor significa que duas pessoas têm uma conexão única, como se fossem um só, e é isso que eu acredito que seja amor.

Ela sorri de leve pra mim, perdida nos meus olhos, o que me faz sentir completamente submersa nela.

— Acho que te amo, Camila.

Eu pisco, despertando do transe. Meus ouvidos me pregaram uma peça, tenho certeza disso. Lauren está tranquila demais para quem acabou de dizer que me amava.

— O que você disse?

— Não, eu não acho – ela aperta minha mão. – Eu amo você. Se amor for isso, então eu tenho certeza de que eu amo você, Camila.

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