Camila, uma recém-chegada à pequena cidade de New Richland, sem opções, aceita o trabalho de assistente pessoal da mulher conhecida nacionalmente como a bailarina mais prestigiada da atualidade, e a única sobrevivente de um acidente que matou toda s...
gente, eu não postei ontem porque estava tão atônita com o meet com a lauren, e depois com o show dela que não consegui pensar em mais nada que não fosse aquele momento.
ps: se alguém que não foi no show ou que não estava em algum lugar bom quiser ver os vídeos e fotos dela, eu postei tudo no meu perfil, e como eu estava na grade da pp, bem na frente dela, ficaram muito bons :)
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— Meu Deus – é tudo que saí da minha boca, enquanto eu me perco na densidade de detalhes daquele teatro. – É ainda mais bonito do que nas fotos. É quase mágico.
— Eu tinha planos de te trazer em uma apresentação, mas foi remarcada para semana que vem – Lauren diz, ainda atrás de mim, me dando o espaço necessário para explorar tudo com o olhar. – Vou ajeitar alguns horários, e te levo para um espetáculo. Uma orquestra.
— Não precisa, de verdade – digo, da boca pra fora, por pura educação.
— Eu quero – meu olhar paira nela, e aquele sorrisinho ainda não saiu dos seus lábios. Eu sorrio de volta, me contendo à vontade de saltar em seu corpo, e a apertar tão forte que iria a unir a mim. – Vá ver lá de cima.
Ela aponta com o nariz para o palco, e eu olho para trás só para confirmar, surpresa e ansiosa.
— Eu posso?
— Eu pedi que colocassem um piano lá só pra você.
Como você quer que eu continue te aceitando só sexualmente quando você faz isso?
— Como? – Minha voz saí mais aguda do que realmente era, e Lauren levanta um ombro.
— Essa é minha segunda casa, Camz. Eu conheço todo mundo – ela se aproxima alguns passos, e toca minha cintura, para me fazer andar. – Vai.
Um sorriso enorme explode no meu rosto de felicidade, e eu não perco mais tempo, começando a correr até o palco. Subo a pequena escada com pressa, e quando piso na madeira clara e tão limpa que quase chega a brilhar, me viro em direção às poltronas. Estou definitivamente no palco de um dos mais renomados teatros do mundo inteiro.
Lauren ainda está subindo os degraus, com calma, quando eu corro até o piano, como uma criança em uma loja de brinquedos. Aliso a tampa das teclas, sentindo sua textura, e já estou quase hipnotizada quando a abro. Se trata de um piano comum, não sendo sequer de calda, mas só pelo fato de estar na Broadway, em cima do palco, o torna o mais especial que eu já toquei. Ela pediu que colocassem aqui só pra mim.
— Eu posso tocar? – Pergunto, perdida nesse momento.
Essa seria uma oportunidade perfeita para ela soltar mais uma de suas piadinhas irônicas, mas quando Lauren para do outro lado do piano, na minha direção, apoiando os cotovelos na superfície, ela não está com a expressão de quem vai acabar com meu momento.
