Capítulo 44 - Encontrei o amor.

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Quando encerramos a sessão de beijos e cócegas, Lauren já está toda vermelha, com os olhos lacrimejando e um final de risada nos lábios, e nós duas ofegantes

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Quando encerramos a sessão de beijos e cócegas, Lauren já está toda vermelha, com os olhos lacrimejando e um final de risada nos lábios, e nós duas ofegantes. Eu saio de cima dela, deixando um último beijo nos seus lábios, e ela ri baixinho de novo, colocando a mão sobre a barriga, como se isso fosse a ajudar a respirar melhor.

— Meu Deus, nem quando a gente fode pra valer eu sinto falta de ar assim – ela comenta, com uma tosse que me arranca outra risada alta.

— Para de falar assim depois da gente fazer amor – brinco, deixando um empurrão no ombro dela, que ri mais.

Até parece que nós duas estamos chapadas agora.

Ah, meio que quando você fala assim parece que ouvimos Lana Del Rey durante.

— Como você conhece Lana Del Rey se nem gosta de músicas?

— É que ela é muito gata e eu pesquisei algumas vezes.

Mais risadas, e dessa vez fazemos isso olhando uma pra cara da outra.

— Ah, meu Deus. Ok, tudo bem, é justo – nós suspiramos fundo em conjunto, encarando o teto, e eu poderia viver nesse momento. – Me confesse algo.

— Eu amo quando você me chama de amor – ela vira o rosto na minha direção, e eu faço o mesmo, até que a ponta dos nossos narizes estejam quase se encostando. – Eu ouvia isso o tempo todo, mas era diferente. Ou era durante o sexo, ou era com uma completa estranha que tem costume de chamar os outros assim. Mas é tão bonitinho você falando.

— Eu amo esse apelido, mesmo que seja o mais comum entre casais.

— Confesse algo você – ela pede, começando a acariciar meu braço com a ponta do indicador.

— Acho que dei errado com todas as pessoas que passaram na minha vida só pra dar certo com você.

Lauren sorri, e seu olhar oscila entre meus lábios e meus olhos antes dela decidir sela-los, me deixando sentir sua maciez.

— E uma outra confissão... – eu volto a falar quando nos separamos. – Minha mãe teria amado você. Eu digo, a você de agora.

— Isso não foi um elogio, e eu sei disso – ela diz, e eu rio, negando com a cabeça.

— Não, sério. Ela iria amar você pelo jeito que você me deixa. Ia me ver toda sorridente pelos cantos, falando de você o tempo todo, contando de como eu me sinto, e ela iria te amar por isso, por você ter conquistado meu coração. Iria te amar também pelas coisas que você faz por mim. E acho que ela amaria sua mãe.

— Ah, isso com certeza. Minha mãe amava plantas, essas coisas coloridas assim, por isso que vivemos no meio do mato. E elas se juntariam para falar do assunto preferido delas, que seria nós. Fariam bolos...

Lauren e eu entramos na nossa estranheza particular, e começamos a fantasiar uma vida onde nossas mães mortas dariam bem, e esse é o tipo de coisa que eu não sentiria confortável em fazer com absolutamente ninguém, porque, novamente, eu sei que é estranho. Mas não é estranho para Lauren, e isso faz tudo se tornar normal entre nós.

Fallen AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora