capitulo 1

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Sampa on.

Estava no banheiro passando muito mal, vomitando até as tripas.

Tô a algumas semanas assim passando mal, também tô me sentindo muito estranho, tô com mais estresse do que o normal todo mundo tá falando do meu mal-humor.

Também ultimamente tô me sentindo muito gordo e pesado, tô me sentindo horrível, todo dia tô com vontade de comer alguma coisa, quando como eu vomito tudo pra fora.

Será que tô doente, isso não é normal, nunca fiquei assim.

Terminei de vomitar e fui lavar minha boca, olhei meu rosto no espelho e vi que eu estava um pouco inchado, olhei pra outro espelho que tinha no banheiro esse era de corpo inteiro.

Fiquei um tempo olhando meu corpo, eu tava engordando ou era impressão minha, passei a mão na minha barriga e ela tava dura, mano eu não sou assim de verdade, eu tô horrível eu tô bagaço.

Hoje mesmo eu vou pro médico, vou ver o que tá causando esses enjôos, mais vou ter que ir trabalhar primeiro.

Fui pro quarto me arrumar e sair pro trabalho.

Cheguei lá e fui direto pro meu setor da região, abri a porta e vi só a santinha ali.

-oi sampa como vai- ela falou sorrindo.

-oi santinha, pra falar a verdade essas semanas não tô muito bem não- falei indo pra minha mesa.

-como assim? o que você tem- ela falou preocupada.

-não sei, esses dias eu tô passando muito mal, e tô engordando muito, hoje eu vou pro médico pra ver isso- falei.

-nossa que bom que vai ao médico, espero que não seja nada demais- ela falou voltando pro trabalho.

-eu também espero.

~um tempo depois~

Fui pra sala do Brasil pra falar se posso sair mais cedo pra ir pro médico.

Cheguei na porta e bati três vezes, só escutei um 'entra' e abri a porta e estava lá o Brasil mechendo no computador.

-a sampa o que faz aqui- falou tirando a atenção do computador.

-oi Brasil, eu vim falar pra você se eu posso sair mais cedo.

-e por qual motivo?

-é que esses dias eu to passando muito mal, e eu marquei um médico pra hoje e vim pedir se posso sair.

-a então se é isso pode, com saúde não se brinca, me liga se precisar de carona pra casa.

Acenei com a cabeça e sai.

Quando sai eu vi no corredor o trio do terror, e vi o cara que eu queria falar.

-ooh rio- falei indo até eles.

-oi boneca, que precisa- falou tirando a atenção da conversa com os dois nordestinos.

-preciso falar com você.

-então tá, agente se fala depois rapaziada- os dois nordestinos também se despediram- então boneca que precisa falar comigo.

-hoje não vou poder ir na sua casa.

-porque?

-é que hoje vou pro médico e não sei o que o médico vai falar então pra previnir hoje não vou poder ir na sua casa.

-médico? Como assim se tá doente.

-é que faz algumas semanas que eu tô vomitando horrores, e eu tô me sentindo muito gordo, vou ver se tô bem ou não.

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