capitulo 49

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São Paulo on.

Eu estava arrumando o quarto da Ipanema com o junior, e agora estávamos esticando o lençol na cama.

-agora junior preciso que você pegue aquela ponta e aquela também e puxe pra esticar na cama entendeu- falei pegando as outras pontas do lençol.

-está bem- junior obedeceu e pegou as pontas do lençol.

Eu levantei o colchão pra colocar a ponta do lençol pra dentro, e vi um caderninho ali e peguei e vi que era o diário da Ipanema.

-o que foi papai- junior falou curioso.

-aah......eu preciso que você veja a hora pra mim- falei escondendo o caderno nas costas.

-mais o relógio da Ipanema tá ai do lado- junior apontou pro relógio na cômoda.

-sim é pra ver as hora aqui no quarto, mais eu preciso ver que horas são lá na sala- falei.

-não entendi nada, mais ok- junior saiu.

Quando vi que o pequeno saiu olhei pro caderninho.

-não, não esse é o diário da Ipanema, minha mãe mexeu nas minhas coisas e quebrou minha privacidade, e eu serei igual a ela se eu fizer isso- falei colocando o caderno na mesinha- mais eu que sou o filho dela- voltei e peguei o caderno- e a Ipanema anda muito estranha.

Olhei pro caderninho e vi que tinha um cadeadinho.

-eu não me sentiria culpado se.....acidentalmente caisse no chão e abrisse- falei tacando o caderno no chão.

E não abriu, e peguei de volta e......taquei na parede pra ver se quebrava a fechadura mais a porcaria era forte.

Ai peguei um grampo e consegui abri.

-opa tropecei e a fechadura abriu- ai me sentei.

Abri o caderno e comecei a ler.

-vamos ver, meu irmão é um saco, minha escola é um saco, pai são Paulo é um saco, são Paulo é um saco, são Paulo é um saco, são Paulo é um saco, são Paulo é um saco, são Paulo é um saco- falei revirando as paginas no tédio- aah pai rio é um saco- me impressionei que não foi eu de novo.

Parecia que não achei nada, até eu virar pra outra pagina e ler.

-o que é isso- falei me impressionando- mais você não vai.

São Paulo off.

Rio on.

Estava no carro com a espírito santo dirigindo, quando chegamos na frente do consultório ES parou o carro bem no meio da rua.

-prontinho pode descer- ES falou calma.

-não, não eu quero ver você estacionando tem uma vaga ali atrás- falei apontando pra trás.

-mais tem outra ali na frente- santo apontou pro outro lado.

-eu sei mas quero ver você fazendo baliza- falei.

-tudo bem.

Espirito santo deu a macha ré e foi com o carro pra trás pra ir na vaga, quando parou levei um pulo e bati a cabeça no teto.

-e ai como fui- ES falou sorrindo.

-me borrei- falei me recuperando do choque.

-tá tudo bem- ES falou preocupada.

-ainda não, vou te passar as regras, não ande com esse carro sem minha permissão, mais se a polícia te abordar ai você tem minha permissão de dirigir, entendeu- falei tirando o cinto e saindo do carro.

Garotinha de Ipanema. Onde histórias criam vida. Descubra agora