capitulo 43

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Narrador on.

O carro do casal sudeste estava parecendo um foguete de tão rapido que tavam indo ao hospital.

O são Paulo sentia ainda mais dor, e nas suas calças não parava de sair sangue.

Rio ficava cada vez mais nervoso, não era normal sangue sair tão forte desse jeito de dentro de alguém.

Parecia que o hospital não chegava e são Paulo tava começando a se sentir zonzo.

-rio eu não me sentindo bem- são Paulo falou deitando a cabeça no encosto do banco.

-calma sampa nós já vamos chegar falta umas duas ruas- rio falou suando frio.

Depois das duas ruas, finalmente chegaram no hospital, e rio foi saindo correndo do carro.

Bom uma grande sorte o médico do sampa tava passando ali na frente.

-doutor- rio gritou pro medico.

-aah senhor Ricardo o que faz aqui- o médico falou confuso.

-por favor ajuda, o Sandro tá sangrando- rio falou desesperado.

-está bem, vou chamar os outros medicos- o doutor saiu correndo.

Rio voltou pro carro e abriu a porta do lado do são Paulo.

-calma sampa, eles tão vindo- rio falou tentando acalmar a situação.

São Paulo tava com a respiração ofegante parece que o ar tinha parado.

O medico voltou com uma cadeira de rodas e colocaram o são Paulo nela, sairam pra dentro do hospital.

A correria era tanta, que chegaram na sala em um piscar de olhos.

Colocam o são Paulo na mesa, e foram ver o que tava de errado.

Rio ficou do lado de são Paulo o tempo todo.

São Paulo não parava de sentir dor.

Rio percebeu que todos daquela sala ficaram com caras de preocupados, até as enfermeiras que tavam ali, tavam com as mãos na boca surpresas.

-a senhor Ricardo eu posso ter uma palavra com você- o doutor falou sério.

-claro, eu já volto- rio falou pro são Paulo depois saiu da sala.

O médico levou o rio até o final do corredor e tirou a máscara e colocou a mão na testa preocupado.

-ele vai ficar bem doutor- rio falou nervoso.

-olha senhor Ricardo, eu tenho duas notícias pra te dar, uma boa e outra ruim, qual você quer ouvir- o médico falou sério.

Nessa hora o rio já sentiu o coração apertando.

-a boa- rio falou.

-então, o bom é que o bebê tá normal- o médico falou serio.

Rio deu um suspiro mais durou pouco.

-a notícia ruim, é que o bebê tá na posição pélvica- médico falou preocupado.

-e o que é isso- rio falou confuso.

-é quando o bebê em vez de nascer com a cabeça pra baixo, onde é o normal, o bebê nasce com a posição ao contrário com os pés tendo que nascer primeiro- o médico falou sério.

-e o que isso pose ser ruim- rio falou nervoso.

O médico ficou calado, e colocou a mão no ombro do rio.

-olha senhor Ricardo, eu não quero te dar essa noticia tão cedo, o estado do Sandro é um pouco perigoso- o médico falou.

-e o que você quer dizer- rio falou.

O médico deu um suspiro.

-que um deles pode morrer, o Sandro ou o bebê, se continuar nesse estado, é bem capaz dos dois morrerem- o médico falou franco.

O rio sentiu seu coração sendo cortado ao meio, ele paralisou no lugar.

-d-doutor q-q-quer dizer que os dois podem morrer- o rio falou sentiu umas lágrimas cairem.

-não temos certeza, mais vamos fazer o que podemos- o médico colocou a máscara de novo e foi pra sala.

Rio ficou ali paralisado no lugar, sentiu suas lágrimas caindo do seu rosto, ele ainda não podia acreditar, ele poderia perder o amor da sua vida ou o filho que não teve nem oportunidade de nascer pra sentir deu abraço.

Rio limpou as lágrimas, e resolveu entrar na sala.

Quando entrou viu o são Paulo se contorcendo de dor.

-rio- são Paulo deu até um sorriso.

-boneca, eu falei que voltava- rio falou com os olhos um pouco inchados.

-parece que chorou- são Paulo falou com a voz cansada.

-não não, eu não tava chorando, é nervosismo por causa da situação- rio falou dando um sorriso de nervosismo.

-rio, eu não aguento mais, quero ir pra casa são Paulo falou.

-e vamos, vamos voltar pra casa em segurança e bens- rio falou.

-sandro eu preciso da sua ajuda, preciso que você faça a maior força que você tiver- o médico falou do lado da mesa.

Nessa hora tudo ficou um desespero.

SP fez a maior força que tinha, mais a dor era tanta que ninguém naquele hospital ficou de ouvir os gritos de dor dele.

Grito a trás de grito, os outros médicos que passavam na frente da sala pensavam que o paciente tava morrendo.

Todos estavam nervosos.

Principalmente o rio, que era o mais nervoso dali, é claro quem não ficaria nervoso, sabendo que provavelmente um dos dois não poderia sair dali vivo.

Ninguém aguentava mais, até que no meio de toda confusão um choro de bebê foi ouvido.

São Paulo deu um suspiro de cansado, o rio deu um suspiro de alivio, e segurou a mão do são Paulo.

-nasceu pessoal- o médico falou com o bebê nos braços.

-m-meu menino- SP falou com as lágrimas caindo- meu menininho nasceu.......

Os olhos de são Paulo se fechavam aos poucos, até se apagar completamente.

O rio sentiu a mão do são Paulo parar de funcionar, até a mão dele se afrouxar e cair sobre a cama.

Rio ficou preocupado e olhou pro rosto do SP e viu que tava branco e gelado.

-sampa- rio deu uma pequena batidinha no rosto dele.

São Paulo nada respondia, e o nervosismo de rio aumentava.

-sampa, acorda- rio falou balançando ele.

SP ainda não respondia.

-SAMPA- rio gritou nervoso, mais o são Paulo nem respondeu- acorda sampa- ele balançava o corpo do paulista mais nada de resposta.

-senhor venha comigo- os médico tentaram tirar o rio dali.

-SAMPA ACORDA, VOCÊ NÃO PODE MORRER- rio balançava o corpo, e suas lágrimas caiam.

-SENHOR DEIXA COM A GENTE- os médicos  foram tudo pra frente do rio pra tira-lo da visão do paulista.

-MAIS ELE E MEU MARIDO, EU TENHO QUE FICAR COM ELE- rio gritou desesperado

-SENHOR PRECISA SAIR- dois médicos pegaram o rio pelos braços e o empurram pra fora da sala.

-SAMPA- rio gritou.

A ultima visão do rio antes de fecharem a porta na cara, era os médicos ficando em volta da cama do são Paulo, e as enfermeiras correndo pra outra sala com o bebê chorando.

E o que será que pode acontecer.

~~continua~~

Tchauzinho👋

Garotinha de Ipanema. Onde histórias criam vida. Descubra agora