capitulo 30(saga da vovó)p2

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Sampa on.

Bom meus caros leitores antes de começar a história, primeiro vocês tem que saber a história da minha mãe.

E de como tudo começou.

Certo mãe.

Sampa off.

Sônia on.

Certo meu filho.

Bom tava eu a minha neta na cozinha comendo o bolo que eu tinha preparado.

-Isabella já que você é uma mocinha bem forte você poderia me ajudar com algumas coisas num quarto pra vocês dormirem- falei tirando mais um pedaço de bolo pra ela.

-claro vó eu ajudo- a Ipanema falou comendo o bolo.

-brigado minha querida- falei.

Comemos o bolo e vi meu filho entrar eu ofereci um pedaço de bolo, mais ele não quis, ele falou que iria ficar na sala esperando o Ricardo.

Fomos eu a pequena Isabella para o quarto que eles iriam dormi que era o quarto antigo do Sandro.

Aquele quarto me trazia tantas lembranças boas e ruins também, agora só virou um quarto de bagunça mesmo.

-ai ai Isabella esse quarto aqui era o antigo quarto do seu pai- falei colocando a mão no peito.

-sério vó.

-sim, lembro do seu pai bem pequeninho aqui num berço, dele criança brincando com seus brinquedos favoritos, da sua adolescência ai ai, que pena que só isso tem de lembrança boa- falei arrumando a cama que estava empoeirada.

-lembrança boa, o que quer dizer vó?

-bem minha querida, eu e seu pai não tivemos um passado bom.

-conta pra mim vó- a Isabella se sentou no meu lado.

-bom eu não deveria te contar, mais eu vou falar, você já tá bem gradinha pra saber das coisas né.

-sim.

-então vamos começar pelo começo de tudo, a muitos anos antes do seu pai nascer.

~muitos anos atrás.

Eu era uma jovem bem sonhadora, eu sempre quis estudar me casar ter muitos filhos, mais acabou não dando certo.

Bom meu pai era um homem fechado e bravo, eu acho que em toda minha infância eu nunca vi ele dar um obrigado ou um desculpa.

Eu nunca queria me tornar ruim igual ao meu pai.

Ele sempre tentava colocar na minha cabeça que mulher tinha que se casar e se tornar dona de casa, bom eu queria me casar mais eu queria era estudar.

Um dia eu cheguei em casa depois de um dia longo na escola, eu entrei dentro de casa e vi meu pai aos berros com minha mãe, estavam brigando porque eu tava o dia todo na escola, e minha mãe tentou me defender.

Fui na frente dele pra proteger minha mãe.

-porque o senhor está gritando- falei abrindo os braços.

-sai da frente menina a conversa é entre mim e a sua mãe- meu pai falou pegando o cinto da calça.

-o senhor não vai bater nela, já não basta fazer a vida dela um inferno agora quer piorar mais aind...- eu ia terminar.

Meu pai no ódio me deu tapa bem forte na cara que me fez perder um pouco o equilíbrio, mais continuei de pé.

-me respeita menina, perdeu o juizo- o meu pai falou no puro ódio.

-querido vamos pro quarto- minha mãe saiu de trás de mim e foi empurrando meu pai até o quarto.

Fiquei ali paralisada, fui pro banheiro e vi a marca vermelha bem dada na minha cara.

Eu continuava me olhando no espelho, enquanto eu escutava os gritos de minha mãe ecoando pela casa, minha cara não saia nem uma lágrima ela paralisou numa forma de seriedade.

Eu não tava aguentando mais aquele inferno, sai do banheiro e sai de casa.

Vou esfriar a cabeça um pouco.

Fiquei andando por um tempo na rua, até eu chegar na pracinha que tem ali perto, eu gosto dessa pracinha ela me faz relaxar.

Andei e cheguei perto de um banco e me sentei, e deixei a brisa fresca bater no meu rosto.

Escutava as crianças brincando na rua, as lojas vendendo seus produtos frescos, ai ai isso era calma.

Até eu senti alguém sentando no meu lado junto com o banco.

-olá senhorita- um homem desconhecido falou tirando seu chapéu.

-oi- falei seca.

-o que está fazendo aqui sozinha- ele falou com calma.

-é que meu pai não presta, e eu não quero falar sobre isso- falei virando a cara.

-está bem não vou falar nada- o homem falou olhando pro céu com um sorriso.

Fiquei ali de cara virada até eu olhar pro homem que ainda estava olhando pra céu.

-você não tem outro lugar pra ir não- falei brava.

-o parque é publico e eu sempre sento nesse banco- o homem falou ainda com o sorriso.

Parei de ficar brava e comecei a me acalmar, até eu dar uma risada.

-desculpa por ser grosseira- falei.

-tudo bem já tô acostumado- o homem colocou o chapéu de novo na cabeça.

-nem me apresentei meu nome é Sônia- falei estendendo a mão.

-prazer me chamo Eduardo- o homem apertou minha mão.

~voltando no tempo.

-bom minha neta, essa história vai ter que ficar pra depois- falei terminando de arrumar o quarto

-aaah mais porque vó- a Ipanema falou manhosa.

-seu pai já deve ter chegado, outra hora eu conto o resto- falei levando a roupa de cama pra fora.

Bom em outro capitulo eu conto o resto.

~~continua~~

Tchau gente até o próximo capítulo👋👋

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