capitulo 12

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Sampa on.

Ainda eu e o Paraná está na cozinha conversando, até o rio entrar na cozinha, quando olhou pro Paraná já fechou a cara.

-o sampa, eu já não te disse que não quero animais aqui em casa- rio falou chegando perto da mesa.

-a naná é comportada rio não tem problema- falei fazendo carinho na cabeça dela.

-eu não to falando da naná, to falando do animal do dono dela- rio falou olhando pro Paraná que fechou a cara também.

-rio!! - falei o olhando bravo.

-deixa quieto sampa, ele só fala tudo que vem a essa ervilha que ele chama de cabeça- Paraná falou sarcástico.

-o Paraná você tem um pouco de café ai ó- rio apontou pro próprio queixo.

Paraná tentou limpar o que o rio mostrou mais não tinha nada.

-a desculpa é no queixo duplo- rio deu uma risada, e Paraná olhou pro rio com cara de raiva.

-quer saber sampa eu venho em outra hora eu não aguento mais daí- Paraná pegou a naná no colo.

-pera ai Paraná, não deixa ele te provocar- falei levantando da cadeira.

-ele não me provoca, eu só lembrei que tenho que falar com a Catarina antes de ir pra casa, tchau sampa- Paraná acenou e saiu pela porta.

Olhei pro rio com raiva.

-porque você é assim com ele- falei me sentando na cadeira.

-porque ele me odeia, se ele me tacar pedras e taco com tijolos- rio falou pegando uma caneca.

-ele me contou o que você fez- falei.

-o que aquilo, eu tava certo de contar pro sul- rio falou apontado pro peito.

-rio você também não foi nenhum santo comigo no passado, se lembra da sua relação antiga com o paran...- antes de terminar o rio tampou minha boca.

-você não me lembre dessa merda, só de lembra me da um embrulho no estômago- rio falou bravo, tirando a mão da minha boca.

-mais vocês tem um passado juntos não da pra negar- falei fechado a cara.

-passado é passado, e você nem ouse em pronunciar isso de novo- rio falou.

-ta bom, mudando de assunto eu não vi a ipanema onde ela tá- falei sentindo falta de uma terceira voz na conversa sem chamar papai.

-ela deve tar no quarto- rio falou tomando um gole de café.

-mais tá muito silêncio, a ipanema deve tar apront....- falei mais fui interrompido.

Só escuto um barulho de algo quebrando.

-EU NÃO FALEI, EU DISSE, IPANEMAAA- gritei levantando da cadeira.

Andei até onde estava o barulho, ao chegar só vejo minha janela toda quebrada no chão e a ipanema do lado segurando uma bola.

-MINHA JANELA- coloquei as mãos na cabeça chocado, porque não foi um pedaço da janela quebrada, FOI A JANELA INTEIRA PRO CHÃO.

-desculpa pai, foi sem querer- ipanema me olhou com aqueles olhos de cachorrinho.

Tirei as mãos da cabeça e suspirei pra não fazer nada de louco, olhei pros olhinhos da ipanema e tava quase desistindo.

-ta bom seu pai conserta depois- olhei pra trás pra ver se o rio tava vindo e empurrei a ipanema pro quarto- eu te livro desse castigo se você fizer algo pra mim- me ajoelhei pra ficar no tamanho dela e falei perto do seu ouvido.

-o quê pai- ipanema falou curiosa.

-bom você sabe que amanhã vai ser um dia muito importante pro papai, eu quero que você vai até seu pai e pergunte pra ele o que ele vai fazer amanhã de especial- falei.

-tá bom- ipanema saiu do quarto.

Olhei aquilo e pensei que tem que dar certo o rio conta tudo pra ipanema por trás das minhas costas, talvez funcione essa tática.

Sampa off.

Narrador on.

Ipanema corria para cozinha, onde rio de janeiro tomava seu café tranquilamente.

-pai- ipanema sentou na cadeira do lado do seu pai.

-sim ipanema- rio tirou os olhos do celular pra atender o pinguinho de gente do seu lado.

-o papai sampa, perguntou o que você vai fazer amanhã de especial- ipanema balançava as perna esperando a pergunta.

-bom diz pro seu pai, que amanhã eu vou assistir o jogo do flamengo- rio falou abrindo um sorriso.

-ta bom- ipanema pulo pra fora da cadeira e saiu da cozinha.

Rio deu uma risada ao ver a filha correndo.

Enquanto isso no quarto.

-o jogo do flamengo- são Paulo falou indignado, andando de um lado pro outro no quarto da filha.

-foi o que ele falou- ipanema pegou um livro de colorir da mesinha e começou a pintar.

-mais eu vou mostrar o jogo do flamengo pra ele amanhã- são Paulo bateu o punho na palma da mão.

-estou livre do castigo- ipanema falou tirando os olhos do livrinho.

-está sim, você me ajudou muito filha- são Paulo deu uma bagunçada no cabelo da ipanema antes de sair.

São Paulo saiu do quarto da filha, pra ver o que seu namorado estava aprontando.

Chegou na cozinha e viu o rio ainda tomando café, e chegou por trás dele, e sentou no seu lado.

-oi boneca era com você que eu queria falar- rio falou abrindo um sorriso.

-pode falar- são Paulo falou sério.

-bom eu não quero que você marque nada pra amanhã- falou o rio.

-porque- são Paulo começou a abrir o sorriso.

-porque amanhã o técnico vai vim arrumar o cabo da TV pra eu ver o jogo, e eu quero que você esteja aqui pra recebê-lo- rio falou olhando de novo pro celular.

-aah sério- são Paulo fechou a cara na hora.

-bom vou dormi um pouco, até depois- rio saiu da cozinha deixando o são Paulo sozinho.

São Paulo ficou alí na cozinha com uma cara de indignado, o tanto que ele queria esganar o rio não era pouco.

~~continua~~

Tchau gente até o próximo capítulo👋

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