Garotinha de Ipanema.

capitulo 36

Rio on.

Eu estava escondido atrás do sofa com minha amiga arma 38.

Era a calada da noite, eu estava sentindo o inimigo passando no meio dos livros da estante.

Apontei a arma em direção a ele e comecei a atirar pra todo lado.

O inimigo era mais rápido e a cada tiro que eu dava o inimigo ia pra direções diferentes como se quisesse me confundir.

Mais não parei de atirar.

Parecia que o inimigo estava voando.

Quando senti que minhas balas estavam acabando, a ultima bala que estava no meu bolso era minha unica chance de acabar com essa guerra que durou 2 dias inteiros.

Meu oponente pode ser esperto mas eu sou mais.

Coloquei a bala na arma, e apontei e fiquei procurando pela sala o meu alvo.

Quando encontrei encima da pequena mesa de centro, eu não podia falhar com esse tiro.

Apontei e atirei.

Depois do tiro eu ouvi um gritinho se agonizando e depois silêncio.

Finalmente inimigo derrotado.

Acendi a luz da sala e olhei pra mesinha e vi uma pequena posa de sangue da minha vitima.

Dei uma risada e peguei uma sacola e o peguei pelo rabo.

-haha você achou que poderia se safar depois de atormentar minhas noites de sono, não agora você vai pra onde você deveria ir- coloquei dentro da sacola.

Amarrei a sacola dando dois nó e levei pra fora no quintal, peguei um pouco de gasolina e joguei em cima da sacola.

Peguei o isqueiro que o sampa sempre usa pra acender o cigarro.

Liguei o isqueiro e juntei o fogo a gasolina e fiz a sacola queimar.

Fiquei ali olhando a sacola virar cinzas mais olhava tudo com um sorriso grande na cara.

Quando tudo virou pó totalmente apaguei o fogo e peguei uma vassoura e vari o pó pra fora para a rua.

Meu trabalho terminou.

Quando entrei pra dentro de casa me taquei no sofá e dormi profundamente.

~no dia seguinte.

-RIO DE JANEIRO- escutei a voz do são Paulo com raiva.

Levantei no susto mais meio morto de sono.

-o que, o que foi- falei meio desnorteado de sono.

-O QUE ACONTECEU COM ESSA CASA- o sampa falava olhando a sala inteira.

Olhei em volta da sala e tava tudo furado com marca de bala.

-nossa o que aconteceu aqui.

-VOCÊ DESTRUIU ESSA CASA RIO- o sampa falou nervoso.

-sampa eu peguei ele- falei me levantando do sofá animado.

-pegou quem- ele falou confuso.

-o rato, eu dei um tiro certeiro nele e o coloquei dentro da sacola e queimei ela até vira pó e joguei o que sobrou da sacola na rua, estamos livres desse rato- falei abrindo um sorriso.

-sério- ele falou dando um sorriso de lado.

-muito sério- falei alegre.

-que bom pera ai- ele falou saindo da sala, passou um tempinho e o sampa voltou com uma vassoura e um balde- agora que você terminou sua missão, você vai limpar essa casa inteira, e eu quero que esse chão esteja tão limpo que da pra lamber, se eu ver uma sujeirinha se quer nem que seja minúscula você vai ver com quantos paus faz uma canoa- ele falou jogando a vassoura e o balde na minha mão.