capitulo 31(saga da vovó)p3

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Sônia on.

Já era altas horas da noite, todos estavam dormindo, bom pelo menos todos.

Eu estava no meu quarto costurando uma roupa velha que eu tinha, até eu vi minha porta abrindo.

E quem saiu de lá era a pequena Isabella.

-Isabella minha neta, porque tá acordada a essa hora- falei colocando a agulha de lado.

-eu não consegui dormi, então vim aqui pra senhora contar o resto da história- a Ipanema falou se sentado no meu lado.

-aah é mesmo....bom vamos onde eu parei.

~muitos anos atrás.

Des daquele incidente com meu pai.

Eu não paro de ir a praça pra ver se encontrava o Eduardo.

E o bom é que sempre que vou na praça ele sempre está lá no mesmo banco que a gente se viu.

Já se passou uns dois meses des que eu e o Eduardo viramos amigos, bom pelo menos é o que ele pode achar da gente.

Eu até que tô gostando dele mais do que amigo.

Ele é um homem atencioso, ele me escuta, ele entende os problemas que eu passo com meu pai.

Ele é simplesmente o homem perfeito......ou pelo menos o que eu achava.

Bom eu sempre ia pra praça de noite, e hoje não seria diferente.

Cheguei lá na praça e fui direto ao banco, e como sempre ele estava lá me esperando.

-olá Eduardo- falei animada me sentando junto a ele no banco.

-oi- ele respondeu meio seco.

-o que ouve eduardo- falei preocupada, ele nunca falou assim.

-é que eu tenho que te falar uma coisa- ele falou me olhando sério.

-pois pode falar- falei.

-bom faz tempo que estou pensando nisso,que tá a gente ir pra minha casa Sônia- ele falou.

-ir pra sua casa- falei surpresa.

-sim ir pra lá, porque o assunto que quero te falar não pode ser aqui, tem um monte de gente ouvindo- o Eduardo falou se levantando do banco.

Minha nossa eu não posso ir pra casa de um homem solteiro, vai dar um escandalo mais ele nunca me faria mal.

-está bem vamos- falei me levantando também do banco.

A casa dele não era muito longe dali, era quase na frente da praça, só precisava virar uma rua e chegava.

A casa era simples, entremos e lá dentro era tudo simples não tem nada demais aliás ele era solteiro.

Fique ali em pé no meio da sala, olhando ele.

-então Eduardo o que queria falar comigo- falei dando um pequeno sorriso.

Ele se virou pra mim e me deu um sorriso.

-Sônia- ele me chamou baixo.

-o que foi Eduardo- falei.

Ele se aproximou pra perto de mim e me olhou no fundo dos olhos, Eduardo se aproximou ainda mais até colar seus lábios nos meus, sim ele me beijou.

Meu coração não parava de dar saltos, senti que iria infartar, senti meu rosto pegando fogo, na verdade meu corpo inteiro estava em chamar.

As mãos deles passavam pela minha cintura, até ele me dar um abraço enquanto ainda me beijava.

E saiu um pouco do beijo, e me olhou nos olhos de novo.

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