capitulo 16 (o sequestro😈)

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Ipanema on.

Eu estava na escolinha agora, olhei pro lado e vi o Guarapuava desenhando junto comigo.

-Guarapuava o que você está desenhando- falei chamando a atenção dele.

-uma capivara e você- Guarapuava falou mostrando o desenho.

-um gato, o seu ficou bonito- mostrei o meu também.

-o seu também ficou bonito- Guarapuava deu um mini sorriso.

-você pode ir lá em casa pra gente brincar- falei abrindo um sorriso também.

-eu posso ir no final da tarde, meu pai vai me levar pra tomar vacina- Guarapuava fechou a cara só de lembrar que vai ter que tomar vacina.

-calma Guarapuava você é um menino corajoso, eu sei que você não vai ter medo- falei.

Olhei pro Guarapuava que ficou um pouco vermelho e virou a cara de vergonha, não entendi nada.

-aah...obrigado ipanema- ele continuava com a cara virada de vergonha.

-denada- falei voltando pro meu desenho.

Passou um tempo, e tocou o sinal pra irmos pra casa.

Fiquei na frente do portão junto com Guarapuava esperando nossos pais.

Passou um tempo e o tio sul chegou pra buscar o Guarapuava ele acenou pra mim antes de ir embora na camionete do pai.

Lembrei que minha casa era perto daqui, eu posso ir sozinha, assim posso mostrar pro pai são Paulo que posso me virar sozinha.

E comecei a caminhar em direção a minha casa, a maioria das crianças da escolinha vem nessa direção então não vou ta tão sozinha pra ir pela rua.

Mais pra frente as crianças pegavam caminhos diferentes pra ir pra suas casas, até que a ultima criança virou a rua, e eu fiquei totalmente sozinha no meio da rua.

Faltava uma curva pra eu chegar em casa, até que passei por um beco e uma pessoa sai de lá.

Eu senti uma coisa cobrindo minha boca, eu tentei bater na barriga do individo mais eu era mais forte, eu me mexia pra ver se o cara me soltava mais foi em vão, senti mais o cheiro daquele pano e minha visão ficou toda preta.

E apaguei completamente.

Passou um tempo.

Acordei aos pouco amarrada numa cadeira, olho em volta e vejo que estou num apartamento bem chique, até ouvi uma porta abrindo saiu de lá um homem que me parece familiar.

-acordou princesinha- o homem falou com um sotaque meio estranho.

-quem é você- falei nervosa.

-não se lembra de mim sou seu tio Lisboa- ele deu um sorriso estranho.

Congelei na hora era ele o cara que meus pais não gostavam, foi ele que entrou na festa de casamento deles sem ser convidado.

-o que você quer comigo- falei brava.

-com você eu não quero nada, mais eu quero uma coisa que seu papai rio roubou de mim- Lisboa falou fechado a cara.

-meu pai nunca roubaria nada- falei com mais raiva.

-ele roubou sim, ele roubou o amor de são Paulo, ele que deveria ter sido meu, quem sabe você poderia até ser minha filha- Lisboa passou a mão em uma mecha do meu cabelo.

-nem morta eu séria sua filha- virei a cara pra ele tirar a mão dali- o meu pai nunca poderia ter sido teu, ele ama meu pai.

-por pouco tempo, se eu usar você como isca se pai vai ter que se entregar pra mim e eu vou finalmente me livrar do rio de janeiro- Lisboa deu uma risada maléfica.

-você nunca vai separar eles, o amor deles não tem barreiras- falei com ainda mais raiva nos olhos.

-sera minha pequena- Lisboa pegou um papel do bolso e me mostrou- sera que seu pai rio já amou o são Paulo o suficiente.

Olhei pro papel e vi que era uma foto, congelei completamente quando olhei direito pra foto, a foto mostrava o meu pai rio beijando o TIO PARANÁ.

Como o pai não amava o pai são Paulo, e porque o tio Paraná está beijando o pai rio.

-isso aconteceu quando seus pais ainda estavam namorando, ai ai ipanema seu pai não era o santo que você achava- Lisboa abriu ainda mais o sorriso maléfico.

-isso é mentira o paizão rio nunca faria isso- falei fechado a cara.

-é mesmo, se você não acredita porque não pergunta pra ele mesmo, se é que você vai vê-lo de novo- Lisboa levantou do chão me olhando com aquele sorriso de psicopata.

-como assim- falei o olhando surpresa.

-se seu pai não aceitar meu acordo que vou mandar pra ele, você vai pra Portugal comigo e você nunca mais vai ver seus pais de novo- Lisboa deu mais uma risada assustadora.

Fiquei em choque ele vai me levar embora e eu nunca mais vou ver meus pais, mais isso não vai rolar.

-eu nunca vou pra Portugal com você seu doente- falei brava.

-mais se o seu pai não aceitar minha proposta você vai comigo sim, e se seu pai aceitar nós três vamos ser uma familia bem feliz, eu posso ser seu padrasto pequena ipanema- Lisboa passou a mão no meu cabelo de novo.

-eu prefiro morrer do que ter você como padrasto- falei mostrando os dentes parecendo que ia morder ele.

-o minha pequena ipanema de qualquer forma você vai ter que me chamar de pai, quer saber de uma coisa você que deveria ter sido minha filha não daquele malandro que é seu pai- Lisboa começou a andar até a porta.

-e quer saber de uma coisa, eu agradeço por ser filha de um malandro e não de um doente que nem você- falei debochando da cara dele.

-isso é o que vamos ver- Lisboa deu mais uma risada antes de sair e trancar a porta.

Fiquei ali ainda amarrada, eu só quero ter um jeito de sair daqui, eu quero minha casa quero meus pais, eu não vou pra Portugal com esse psicopata mais eu não vou mesmo.

Eu só tava pensando se meu pai percebeu que eu sumi e vai vim me salvar.

~~continua~~

Uma mini saga no meio da fic, o sequestro não sei quantos capítulos vai ter mais espero que estejam preparados😈😈

Tchau gente até o próximo capítulo👋👋

Garotinha de Ipanema. Onde histórias criam vida. Descubra agora