capitulo 4

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Sampa on.

Passou alguns meses e eu tô sentindo que vou explodir a qualquer momento de tão grande que eu tô.

O rio fica o tempo todo rindo da minha cara quando reclamo que tô enorme e redondo, se ele entende-se a minha situação não riria da minha cara o tempo todo.

Eu e o rio decidimos que não iríamos saber o sexo do bebê até nascer pra dar suspense no pessoal.

Ultimamente tô sentindo um pouco de dor, o médico disse se isso continuar, daqui alguns dias o bebê estará com agente lindo e saudável.

Hoje fui trabalhar com um pressentimento estranho, olhei a previsão do tempo e vi vai chover na parte da tarde, e vai ser uma chuva feia.

Mais não deixei esse pressentimento fazer eu parar de trabalhar.

Sampa off.

Narrador on.

Estava um tempo tranquilo no escritório dos estados, com todo mundo sabendo da chuva que veria, não estavam tão preocupados.

Mais não imaginariam o que viria mais tarde.

As nuvens se formando no céu em um piscar de olhos, trovões começando a cantar no céu.

E dentro do setor sudeste não esperavam o que estava por vim.

-nossa o chuva vai ser feia- minas gerais falou olhando pra janela.

-espero que não fique tão forte assim, na hora de ir embora não quero pegar transito- espírito santo falou.

Enquanto no outro lado da sala, são Paulo deu uma encolhida na cadeira e dava pra ver ele se contorcendo.

-ei sampa, você tá bem- RJ falou olhando preocupado.

-não, não é nada só senti uma dor mais já passou- são Paulo falou voltando a olhar pro computador.

Passou um tempo, quanto mais a chuva piorava mais o são Paulo se contorcia na sua cadeira, até senti um molhado na sua calça.

Ele até pensou que fosse xixi mais olhou direito e era água saindo de dentro dele.

-rio- falou nervoso olhando pra suas calças.

-sim boneca que foi- RJ tirou os olhos no computador.

-eu acho que o bebê vai nascer agora- SP falou desesperando.

Nessa hora os quatro daquela sala ficaram brancos como fantasmas, até começar o desespero.

-pera ae sampa, tenha calma vamos pro hospital agora- o RJ falou levantando num pulo da cadeira pra ir ao seu lado.

Na mesma hora que ele chegou perto, um raio brotou da janela e a luz apagou num estante.

-meu pai e agora- SP falou começando a suar de nervosismo.

-não vai dar pra sair agora do escritório, tá muito feio o tempo, e deve tá um transito da desgraça agora- ES falou nervosa.

-aaah- SP gemeu de dor, que fez os três daquela sala ficarem ainda mais desesperados.

-vamos ter que levar o Paulinho pra um lugar confortável- minas falou desesperado.

-a sala de descanso- RJ falou e chegou perto do são Paulo- sampa desculpa por isso- pegou o encosto da cadeira e empurrou como se fosse um carrinho de mercado pra sala de descanso.

Sairam desesperados pelos corredores, que todos os estados sairam das salas no desespero ao ver a região sudeste correndo feito loucos pra outra sala.

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