capitulo 5

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Sampa on.

-Ipanema...que nome lindo- falei.

Eu estava muito cansado, essa tarde foi difícil, mais ao ver o rio segurando nossa filha me fez esquecer o cansaço.

Olhei pra sala e estava quase todos os estados ali nos olhando até o Brasil tava ali, olhei pro chão e vi o Pernambuco e a espirito santo abanando uns papeis na cara da Bahia e do minas desmaiados, pra ver se acordam.

Os dois estavam começando a acordar, o minas oi o primeiro a abrir os olhos.

-hmm...o que foi que perdi- minas falou colocando a mão na cabeça.

-você perdeu muita coisa- a ES falou.

Minas levantou os olhos e viu o rio segurando a Ipanema e soltou um suspiro de alivio.

-que bom que o bebê tá bem...então o matin fez o parto- falou.

-sim, e ajudou nossa pequena Ipanema ver esse mundo- falei olhando com um pequeno sorriso.

Minas ficou surpreso e abriu um grande sorriso.

-é menina- falou animado.

-sim- falei.

Ele levantou do chão animado pra ver a Ipanema direito, quando viu se derreteu com a menina.

Olhei pro canto da sala e vi o Brasil com um sorriso no rosto.

-Brasil- chamei ele, na mesma hora ele olhou- quer pegar ela.

-que?? Eu...eu não posso ainda estamos sem luz eu tenho que ver isso...e- ele sorrio de nervoso e olhou direto pra menina-...talvez só um pouco.

Ele chegou perto do rio e segurou a Ipanema nos braços.

-ela...é tão linda, não acredito que sou avô- falou emocionado.

-sim..- falei.

-vendo isso eu quero mais crianças- Brasil falou.

Brasil virou pra trás, viu todos seus estados disfarçando pra desviar do assunto, alguns assoviando, outro admirando a cafeteria, e uns olhando o celular soltando umas frases tipo "nossa que calculadora linda" "minha nossa me ligaram".

-não adiantam disfarçar, que não vai ser só o sampa que vai me dar netos- Brasil falou abrindo um sorriso.

Comecei a rir, Brasil colocou a Ipanema nos meus braços pra falar alguma coisa.

-olha sampa, você tem que ir pra um hospital agora, você tá nessa situação e a Ipanema tá sem roupinha- falou.

-Brasil a chuva tá feia e estamos sem luz, mesmo que o Paulo pudesse sair vai tar um transito enorme- Brasília falou indo pra perto dele.

Brasil colocou a mão na cabeça preocupado, pra ver se pensava em algo.

-brasilia não temos outra opção, a Ipanema tá literalmente enrolada numa toalha de mesa, e o sampa tá todo exposto ali no sofá, ou é aguentar o transito ou esperar que a chuva passei e é capaz da Ipanema e do sampa ficarem doentes- falou.

Olhei preocupado pra Ipanema, eu não quero ver minha filha doente e posso até ficar mais ela não.

-Brasilia eu Faço o esforço de aguentar o transito, eu só não quero ver minha filha doente- falei levantado com um pouco de dificuldade do sofá com a Ipanema nos braços.

O rio foi no meu lado pra eu não cair, e Brasil foi no outro pra me segurar.

-e vocês- Brasil apontou pra os outros estados da sala- eu vou junto com ele pro hospital, quando a luz voltar todo mundo pro trabalho denovo- falou firme.

Garotinha de Ipanema. Onde histórias criam vida. Descubra agora