capitulo 35

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Rio on.

Eu estava sentado na sala esperando uma pessoa que me ajudaria a me livrar desse rato.

O sampa tava na sala junto comigo e também tava sem paciência.

A porta bateu e eu fui atender.

-fala o que você quer piá, pra me chamar as pressas- o Paraná falou com a mão na cintura.

-você vem cá- peguei a mão dele e o levei pra cozinha.

Levei o Paraná pra frente do balcão e mostrei pra ele o côco do rato.

-você pode saber que tipo de rato fez isso- falei apontando pro côco.

-porque acha que eu vou indentificar um bicho pela bosta dele- o Paraná fez a cara de deboche que ele sempre faz.

-ué você não é o bom em animais, pelo que me lembro você é marido de um fazendeiro que tem vários animais- falei colocando a mão na cintura.

-primeiramente eu sou sim marido de um fazendeiro e tem vários animais, segundamente só porque eu tem vários bicho não quer dizer que tem rato na fazenda, e terceiramente eu tenho medo de rato e porque eu teria um pra criar- Paraná falava ainda com a cara de deboche.

-eu te falei- do nada o sampa aparece sentado na mesa da cozinha.

-querem uma dica minha pra se livrarem desse bicho- o Paraná falou se sentando na mesa junto com o sampa.

-o que- falei indo pra perto dele.

-eu chamaria um profissional daí.

-mais foi o que eu disse des do início- o sampa falou indignado.

-aah sai fora- falei me sentado na cadeira bravo- eu não vou chamar um profissional sendo que sou o homem da casa, eu mesmo posso me livrar dele.

-entendi daí, essa é mais uma da suas idéias malucas e irresponsável que sempre temos que contar com a sorte, porque as vezes dá certo e outras erradas- o Paraná falou debochando da minha cara.

-é questão de honra Paraná, eu não descansarei os meus olhos até esse bicho virar espetinho- falei bravo.

Os dois daquela mesa me olharam com cara de tacho, tudo ficou tranquilo até o Paraná começar a dar risadinha.

-sampa acho que sua gata tá fazendo cosquinha em mim- o Paraná deu mais um risadinha.

-ué mais a capuccino tá ali no sofá- o sampa apontou pro sofá e lá tava mesmo a gata.

-mais quem tá fazendo- Paraná olhou pra debaixo da mesa.

Na mesma hora que ele viu, ele ficou paralisado no local.

-AAAAAAH- o Paraná deu um pulo pra cima da cadeira quase derrubando a mesa.

-que foi- falei levantando na hora.

-UM RATO TAVA CHEIRANDO MEU PÉ- Paraná falou nervoso.

Não deu nem tempo de explicar e o rato passou voando por de baixo da mesa.

-AAAAH- o sampa e eu gritamos e subimos na cadeira também.

-RIO FAZ ALGUMA COISA- o sampa gritou assustado.

-PORQUE EU- gritei apontando pro próprio peito.

-VOCÊ NÃO ACABOU DE DIZER QUE É O MACHÃO DA CASA, VAI LÁ AGORA DAR UMA VASSOURADA NA CABEÇA DELE- o Paraná gritou nervoso.

-pera ai eu tenho que alcançar a vassoura primeiro- falei nervoso olhando pro chão.

-é pra acabar um negócio desses, bom eu dei a dica agora se virem eu vou bem pleno pra minha casa onde não tem rato- o Paraná deu um pulo da cadeira e saindo correndo.

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