De todas as coisas que Mon já experimentou na vida, talvez provar vinho tenha sido o ápice de sua pisada fora das linhas certas perante a igreja. Havia tomado uma garrafa quase inteira com sua prima Eleonora, um dia antes de entrar para o convento. Ainda se lembrava da sensação boa que sentiu, mesmo estando levemente embriagada. Aquilo havia sido bom, ousado e provavelmente pecaminoso. Pelo menos para Mon, já que sua prima sempre foi solta, sem caminhos para seguir ou promessas de seu pai para cumprir. Isso havia sido o mais longe que tinha ido em uma desobediência de seu pai, devido sua intolerância ao consumo de bebidas alcoólicas. No entanto, algo no interior de Mon havia mudado. Mesmo em sua adolescência, nunca ficou tão atraída pelo mundo lá fora como vinha se sentindo há alguns dias. A cada momento, obtia uma coragem crescente de fazer coisas proibidas, e a sirenes em sua cabeça ficavam cada vez mais baixas. Mesmo com medo inflando ora ou outra. Talvez a morena de lindas esferas castanhas tenha influenciado em algumas coisas, ou apenas atiçado a ínfima chama no mais profundo de si.
O que acontecia era que, Mon era curiosa demais, sempre se controlava para não cometer algo burro, mas sempre gostou de aprender coisas novas mesmo que essas fossem erradas. Muitas coisas a sua volta também não colaboravam para que a freira seguisse com os modos de boa moça. Já havia cometido tantos pecados nos últimos dias, que talvez isso que estava prestes a fazer fosse só mais um na pilha que se formava. Era só um teste.
Mon estava curiosa e queria entender como aquilo funcionava. Não se lembrava exatamente do que Tee havia dito, mas timidamente sua mão desceu para o meio de suas pernas, resvalando os dedos por cima do tecido da calcinha. Até o momento não sentiu nada de muito diferente. Lembrava-se com veemência da primeira e principal dica, estar sozinha. Dormia no mesmo quarto que Jim, mas a mesma havia saído para tomar café da manhã, fazendo assim o momento perfeito para Mon pôr em prática aquilo que estava a atiçando. A segunda coisa Mon estava tentando fazer, mas sem muito sucesso. Buscou na mente o terceiro tópico, no entanto, tudo que conseguiu pensar foi em Sam. Era engraçado como sua mente às vezes ia no automático. Lembrou-se do corpo da garota, de como ficava linda usando aquelas peças intimas, algumas contrastando com sua pele de porcelana. Assim como seus lábios, eles eram tão macios... Um sorrisinho bobo surgiu em seu rosto ao lembrar-se do pequeno beijo que deram no dia anterior, sentindo seu estômago revirar em cócegas gostosas.
Mon prendeu o lábio inferior entre os dentes, criando coragem o suficiente ao fechar os olhos e adentrar com uma mão a calcinha tocando seu centro com a ponta dos dedos em um leve carinho. Estranhamente sentiu algo úmido, sabia que não era xixi e nem menstruação, pois estava longe de seu período. Com isso, apenas tocou o lugar e trouxe os dedos levemente molhados para o nervo rígido, sentindo que ali era um local agradável de se tocar. Levou a mente novamente a Sam e abriu um pouco mais as pernas tendo mais acesso e facilidade para se mexer. Pressionou um ponto extremamente bom e fez de novo, circulando a carne úmida com calma. Suspirou de forma lenta ao ver que aquilo estava sendo bom, muito bom. Então será que siririca era aquilo? Mas como apenas isso poderia a fazer gozar? Pressionou um pouco mais o que ela deduzia ser seu clitóris, e massageou novamente soltando um pequeno grunhindo. A cada segundo ficava ainda melhor... Ao trazer Sam em sua memória de novo, ouviu passos próximos do quarto e quando percebeu, Jim entrava no cômodo distraidamente. A primeira coisa que fez ao ver a mais velha foi gritar em alto e bom som, logo sentando-se apertando o lençol ao corpo. Graças a Deus ainda estava de pijama e com a calcinha no corpo.
- Meu Deus Mon, aconteceu alguma coisa? - Jim correu ao seu lado observando Mon com o olhar assustado e respiração descompassada. Por sorte Jim não havia percebido nada de diferente que a freira estivesse fazendo, o grito assustou a menor de forma que ela quase gritou junto ao ouvir.
- Não, nada... eu só...
- Mon respirou fundo, olhando para todos os lados menos para o rosto da amiga. - Eu tive um pesadelo, só isso. - mentiu. Jim arqueou as sobrancelhas e olhou carinhosa para Mon, passando levemente a mão por sua cabeça.
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𝐋𝐢𝐭𝐮𝐫𝐠𝐢𝐚
Fanfiction𝐓𝐎𝐃𝐎𝐒 𝐎𝐒 𝐃𝐈𝐑𝐄𝐈𝐓𝐎𝐒 𝐑𝐄𝐒𝐄𝐑𝐕𝐀𝐃𝐎𝐒 𝐀: 𝐋𝐀𝐔𝐑𝐙𝐉𝐅𝐕 Desde pequena, Mon já tinha seu caminho traçado. Por quase ter morrido ao nascer, seu pai Aon, um homem extremamente religioso e devoto, fez uma promessa a Deus. Se Mon sobre...