- Corre Sam, corre! - Tee saiu afobada de dentro de sua casa, indo rapidamente até o carro estacionado em frente, onde Sam a esperava.
- O que aconteceu? - Sam perguntou tendo o cenho levemente franzido e um sorriso divertido em seu rosto.
- Temos que sair daqui antes que minha irmã mais nova mude de ideia e decida vim comigo para o convento de Miami. - disse assim que jogou suas coisas no banco do passageiro, logo sentando-se na frente e passando o cinto de segurança.
Foi inevitável para Sam não rir alto enquanto dava partida no carro. Pelo jeito Tee havia realmente contado outra história para sua família afim de despista-los. Haviam ido em sua casa para que a loira pegasse seus documentos, assim como suas roupas e alguns de seus objetos. Em dois dias estariam indo para Havana e então, seu destino final.
Tudo estava seguindo de forma correta, exceto por seus sentimentos em relação a Mon. Esses eram irreprimíveis e incandescentes. E a culpa começava assolar Sam de maneira corrosiva.
2 dias depois...
A tarde calorosa no Saint Prier estendia-se como todas as outras, no entanto para Mon nada parecia fazer realmente sentido desde que Sam se fora. Levaria certo tempo para a freira retornar a sua vida pacata e "solitária" de sempre.
Durante aqueles dias em que Sam partiu, Mon agia em modo automático. Não se lamentava a ninguém, mantinha-se em um estado impassível. Porém só ela sabia como se sentia por dentro. E o quanto queria estar junto de Sam, a seguindo para onde quer que ela fosse. Mas infelizmente não podia.
Então evitar o sentimento e os pensamentos de viver uma vida fora dali, ao lado de Sma, era tudo o que lhe restava.
- Nossa Mon, essa coisa não para de vibrar e acender. - Jim comentou se aproximando da mesinha ao lado da cama de Mon. - Não deveria ver o que é?
A mesma estava deitada de lado com as mãos embaixo do rosto, virada de costas para a menor enquanto tentava tirar um cochilo. Pouco ligava para seu celular e as mil mensagens que Sam Ihe enviava a cada hora. Evitava até mexer no mesmo, o simples olhar no maldito aparelho lhe trazia lembranças demais da morena.
- Não ligo para o que seja, que se exploda. - Mon resmungou, mantendo seus olhos fechados.
Jim soltou um suspiro franzindo seus lábios e se aproximou sorrateiramente para ver o que tanto fazia o celular tremer daquela forma.
Ao avistar a tela, o nome "Serpente do Éden" foi a primeira coisa que leu, em seguida viu por cima algumas mensagem com a sequência de pedidos para que Mon respondesse.
Serpente do Éden | há 10m
Mon?
Serpente do Éden | há 18m
Mon???
Serpente do Éden | há 30m
Mon?
Serpente do Éden | 13:22 pm
Mon, pode por favor me atender? Eu sei que errei em não ter te contado antes mas não foi como se eu não quisesse, apenas não consegui.
Serpente do Éden | 13:30 pm
Mon, me desculpe por favor. Gostaria muito de falar com você. Já sinto absurdamente a sua falta. :((
Serpente do Éden | ontem às 23:05 pm
Mon estou tentando te ligar já faz um tempo como você pode ver. Queria tentar te explicar o que aconteceu, sei que falhei com você. Não deveria ter agido dessa maneira. Sinto muito.
Eram tantas mensagens e ligações perdidas, que Jim desistiu de continuar vendo. A maioria das mensagens eram pedindo desculpas e para que Mon atendesse o celular.
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𝐋𝐢𝐭𝐮𝐫𝐠𝐢𝐚
Fanfiction𝐓𝐎𝐃𝐎𝐒 𝐎𝐒 𝐃𝐈𝐑𝐄𝐈𝐓𝐎𝐒 𝐑𝐄𝐒𝐄𝐑𝐕𝐀𝐃𝐎𝐒 𝐀: 𝐋𝐀𝐔𝐑𝐙𝐉𝐅𝐕 Desde pequena, Mon já tinha seu caminho traçado. Por quase ter morrido ao nascer, seu pai Aon, um homem extremamente religioso e devoto, fez uma promessa a Deus. Se Mon sobre...