No dia seguinte Sam esperou apenas que todas tomassem café, havia contado a Tee sobre seu plano de levar Mon até a mãe e só precisava da ajuda de Jim para concluir o que havia traçado.
Assim que a menor se levantou para sair do refeitório, Sam a puxou dizendo precisar de sua ajuda em algo e rapidamente a levou até a área da frente do convento.
Como havia feito nos últimos dias, Mon se preparou para sair e ir até a igreja rezar por sua mãe, mas foi impedida por Tee que a segurou pelo pulso e a conduziu para fora do lugar seguindo calmamente pelos corredores.
- Tee, eu preciso... - Mon até tentou mas foi impedida pela maior antes de terminar sua frase.
- Eu sei Mon, mas hoje não. Hoje vamos fazer algo diferente. - disse ao dar um sorrisinho esperto.
- Desculpe Tee, mas eu preciso fazer isso. - a freira disse lamentosa e Tee logo passou um braço por seu ombro.
- Fique tranquila, Monzinha. Você vai gostar. - comentou fazendo Mon a olhar em total curiosidade.
Assim que chegaram na área aberta na frente do convento, Tee se aproximou da biz azul claro da irmã Inez, que se parecia mais com uma lambreta. Mon notando aquilo franziu seu cenho e encarou Tee esperando pelo que viria. Mas a única coisa que viu foi Nita surgir e se aproximar com certa curiosidade.
- O que fazem aqui? - disse examinando as garotas.
- Cuidando das nossas vidas, e você? - Tee rebateu cruzando os braços.
- Hum. Vou ao centro, preciso resolver umas coisas... - comentou como quem não quer nada e a loira revirou seus olhos.
- Pois vá e nem volte. - disse desdenhosa. Mon permanecia com o cenho franzido observando as duas.
- Logo menos, querida. - Nita soprou dando um sorrisinho endiabrado e saiu de perto das garotas logo estando fora do lugar.
- Essa Maria Madalena tá aprontando alguma... - Tee disse com olhos cerrados olhando na direção que a Nita saiu.
Mon no entanto, não disse nada, ainda queria entender o que estavam fazendo paradas ali. Mas como se lessem seus pensamentos, logo a figura de Sam e Jim fizeram-se presentes no ambiente, ambas carregando sorrisos espertos em seus rostos.
- Pronta para ir ver como sua mãe está? - Sam disse com um grande sorriso balançando um molho de chaves em sua mão.
- Como assim? - Mon olhou confusa para as três garotas ali. Logo Jim deu um amplo sorriso.
- Sam vai levá-la até o hospital que Rawee está. Com certeza deve ser no principal aqui de Cojimar. Enquanto estiverem lá, vamos dar cobertura a vocês aqui. - a menor explicou e as noviças rapidamente assentiram.
Mon teve pouco tempo de raciocinar. Claro que não iria negar de finalmente ir ver sua mãe, mesmo que achasse arriscado. Então, antes que qualquer dúvida a tomasse, a freira concordou com um aceno de cabeça e esperou ao lado de Sam por um momento.
Tee foi até o portão para averiguar se as freiras já haviam saído para irem ao centro, assim como faziam todo sábado com Inez conduzindo a van. Com isso, caso alguém perguntasse por Mon ou Sam, diriam que as duas haviam ido para centro também.
Quanto a lambreta, apenas Inez a usava e ninguém quase ligava para a moto. Porém por algum milagre a mesma não passou despercebida pelos olhos de Sam, que logo teve a ideia de usá-la para levar a freira até a mãe.
Assim que Tee fez sinal positivo com a mão, Sam saiu com a lambreta para fora do convento e parou esperando apenas Mon subir. Mesmo que a freira tivesse um leve medo por não ser acostumada a andar em veículos daquele tipo, Mon montou, agarrando fortemente na cintura de Sam e a mesma logo acelerou com as duas para longe do lugar.
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𝐋𝐢𝐭𝐮𝐫𝐠𝐢𝐚
Fanfiction𝐓𝐎𝐃𝐎𝐒 𝐎𝐒 𝐃𝐈𝐑𝐄𝐈𝐓𝐎𝐒 𝐑𝐄𝐒𝐄𝐑𝐕𝐀𝐃𝐎𝐒 𝐀: 𝐋𝐀𝐔𝐑𝐙𝐉𝐅𝐕 Desde pequena, Mon já tinha seu caminho traçado. Por quase ter morrido ao nascer, seu pai Aon, um homem extremamente religioso e devoto, fez uma promessa a Deus. Se Mon sobre...