CAPÍTULO 58

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Fueron tantas risas, bromas buenos momentos, miranos ahora, ni nos
hablamos...


ANAHI PORTILLA - 22 DE DEZEMBRO DE 2019

Eu havia acabado de entrar no carro, Ulises já me esperava atento, o cumprimentei e seguimos para a casa de minha mãe, em poucas horas estaria viajando.

A primeira coisa que fiz foi pegar o bendito papel que havia escondido no meu bolso. Meu Deus, agora eu parecia uma adolescente de 15 anos segurando um mísero papel escrito pelo seu paquerinha, que regressão foi essa Anahi? Nem parecia uma mulher de quase 40 anos, casada, com um filho de quase 3 anos e prestes a ter o segundo. É Alfonso tinha esse poder sobre mim, ainda tinha, e era chocante constatar isso, e um tanto vergonhoso.

Abri o papel e fixei meus olhos no texto...

Te escribí algo que nunca vas a leer...
Jamás voy a olvidar el día en que te conoci, aquella noche en la que no pude dormir porque tu sonrisa se apoderó de mis sueños como si no fuera suficiente tener que elegir entre tanto de ti. Así como hay gente que se asusta de tu intensidad, hay gente que se enamora de ella... Eres amor y lujuria, eres dulzura y perversion,
eres eso que me enamoró intensamente, que me hizo el amor de forma lasciva. Eres la caricia dulce y el susurro que eriza mi piel eres la mas bella de las casualidades y mi eterna fantasia erótica. Me es imposible dejar de pensar en que habia algo más en aquel cruce de miradas, y pesar que no ocurrió en aquel instante, algo se gestó en el tiempo, algo me acompañó los meses en los que no pude verte porque aunque estabas presente, eras ausente. Porque nunca pierdes a alguien una sola vez... te pierdo cada vez que escucho una canción que me recuerda tu sonrisa... Cada vez que paso por un lugar en el que estuvisteis... Cada vez que me río de un chiste que te habrías gustado... Te he perdido una infinidad de veces porque fisicamente podemos encajar con quien sea, pero nuestras almas no sonríen ni aman con cualquiera.

Eu estava em completo choque, as lágrimas que começaram a rolar ainda no início do texto molhavam o papel, minhas mãos estavam trêmulas, Emi estava inquieto mexendo muito, minha respiração estava curta, não conseguia respirar fundo.

Anahi - Shhii - acaríciava minha barriga, como se tentando acalma-lo - Esta todo bien bebe, no pasa nada... - sussurava em meio as lágrimas que insistiam em brotar dos meus olhos

Não havia dedicatória nenhuma, mas não se fazia necessário, eu sentia no mais profundo íntimo que aquela carta era pra mim, a aproximei do coração como se tentando guarda-la dentro de mim.

Ulises - ¿Estas bien señora? - me perguntou preocupado ouvindo meus fungados de choro

Anahi - Sí, todo bien... - finalmente consegui respirar fundo - Me quedé emocionada con todo esto de ver mis amigos, gracias por tu preocupación - lhe lancei um sorriso sincero pelo retrovisor

Tinha que me recompor, guardaria aquele bilhete com todo o cuidado junto da ampulheta que agora oscilava sua areia em minhas mãos, era a recordação de um amor bonito, um amor que não pôde seguir a diante, mas que estaria sempre presente dentro de mim, e percebo agora que dentro dele também,
sim, o clichề, porque, mesmo sendo um
não deixa de ser verdade, não éramos para ser, a imaturidade nos domou de todos os jeitos.

ANAHI PORTILLA - 15 de JANEIRO DE 2020

Estava amamentando tranquilamente, meu bebe, ele usava um body verde oliva, estava quietinho me encarando com atenção enquanto sugava avidamente meu seio, então de repente ele parou de sugar, virando o rostinho pra mim sorrindo, um sorriso banguelo lindo.

Anahi - Yo te amo mi bebe hermoso, finalmente veniste al mundo - falava enquanto acariciava sua mãozinha pequenina

Poncho -  Él esta hambriento - falou com um sorriso doce nos lábios, tocando o pezinho do nosso bebê - Es hermoso como tu - disse recostado ao meu lado, me olhando intensamente - Yo sabia que nuestro bebe seria así mi amor - disse selando nossos lábios

¿REALES RECUERDOS? - AYA Donde viven las historias. Descúbrelo ahora