¿REALES RECUERDOS? - AYA

CAPÍTULO 85

"Eres la persona que quiero ver cuando no quiero ver a nadie"

ANAHI PORTILLA - 14 DE MAIO DE 2024

Eu estava tremendo, as lágrimas nos olhos já escorriam em todo meu rosto, não podia acreditar que ele estava ali diante de todos me assumindo oficialmente, um momento que eu silenciosamente aguardei. Me joguei em seus braços e o beijei intensamente, por um momento me esqueci de que éramos o centro das atenções de todos ali e me entreguei de corpo e alma naquele beijo.

Nosso primeiro beijo diante de todos, um beijo sem restrições, sem medo, sem mentiras. Éramos somente nos dois, duas almas que por anos guardaram esse sentimento por medo.

Anahi - Sim, sim mil vezes sim! - disse sobre seus lábios

Alfonso também chorava, estava nervoso era visível, ter nosso namoro assumido, fato que deveria ter acontecido a treze anos atrás, no meu aniversário... Mas aquilo era passado, o importante era o agora. E o agora era mágico, nos beijamos novamente e todos batiam palmas e gritavam animados.

De repente fomos abraçados na altura das pernas por várias mãozinhas, quatro pares de mãozinhas para ser mais exata. Os meninos vieram correndo e subiram no palco nos envolvendo em um abraço cheio de amor e aceitação, arrancando um "Own" em coro de todos os presentes.

Meu coração estava tranquilo com aquela demonstração, nos abraçamos os seis, agora com os meninos no meio e eu e Alfonso nos abaixamos os envolvendo num abraço.

ALFONSO HERRERA - 28 DE JUNHO DE 2024

Eu havia acabado de voltar de viagem, havia passado quase dois meses fora e estava morrendo de saudades de Anahi e dos meninos. Nossa última aparição juntos havia sido no batizado de Lia, dois dias depois do aniversário de Anahi.

Naquela ocasião fomos flagrados chegando juntos com as crianças, o que virou um estrondo nas fofocas. Já não estávamos preocupados em nos esconder perante a mídia já que estávamos bem resolvidos com nossa família e as pessoas diretamente envolvidas e impactadas naquilo tudo.

A internet verdadeiramente enlouqueceu e as nossas boas e velhas companheiras traumadas ressurgiram com força total. Os comentários delas nos rendiam boas risadas, e os vídeos haviam voltado com tudo. Era muito bom e libertador poder compartilhar nossa felicidade e nosso amor com todas que sofreram com a gente e por nós esse tempo inteiro.

A festa do batizado ocorrera bem, dentro do ambiente estávamos seguros de repórteres, os meninos brincavam a vontade e podíamos relaxar.

Lia estava uma verdadeira princesinha, passando de colo em colo dando um sossego para os pais. Era uma bebê muito simpática e tranquila que não estranhava as pessoas. Quando ela veio para o colo de Anahí eu que estava sentado ao seu lado, fiquei babando com a interação das duas. Anahi falava com sua voz de bebê fazendo Lia gargalhar e soltar gritinhos.

Era surreal vê-la interagir com um bebê, não havia tido essa opotunidade de curtir a Anahi mãe nessa fase, estávamos afastados demais para isso. Ela segurava Lia com maestria, demonstrando toda sua experiência adquirida com a maternidade.

Cristian - Cierra la boca porque, te cae la baba Ponchito... - disse Cris tocando meu ombro

Alfonso - Ya Crisss - falei lhe dando um tapa na nuca pelo susto, pois estava desligado do mundo olhando Anahi

Cristian - yo que? Acaso ustedes no piensan intentar una niña?

Anahi que até então não tinha dado atenção a Cristian nos encarou rapidamente, ela tinha os olhos arregalados...