Os vilões são realmente os vilões? Izuku se perguntou isso desde sua vigésima volta. Agora ele tinha certeza de uma coisa: se o importante era o fim, o caos do processo era necessário
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Passado. Decima nona vida de Izuku.
Enquanto o sol começava sua jornada descendente em direção ao horizonte, Izuku pairava ao lado de Hawks, o coração acelerado pela emoção e pela liberdade de voar. Apesar de não ter asas físicas, a energia pulsante de OFA fluía pelo mais novo, permitindo-o flutuar e navegar pelos céus como nunca pensou ser possível.
A vista era espetacular. Abaixo deles, a cidade se estendia, uma tapeçaria de luzes e sombras começando a se acender à medida que a noite se aproximava. O mar ao longe reluzia sob os últimos raios de sol, suas águas cintilantes dançando com uma serenidade hipnotizante.
Hawks liderava o caminho com sua graça natural, suas asas poderosas cortando o ar com facilidade. Ele olhava para trás de vez em quando, seu olhar assegurando que estava atento a Izuku, pronto se necessário. Cada vez mais seguro, no entanto, que o mais novo conseguiria o acompanhar após algumas vezes que voaram juntos. Sua presença ao lado do mais jovem era reconfortante, uma âncora em meio à vastidão dos céus.
A brisa suave acariciava seus rostos, trazendo consigo o aroma fresco do mar e a sensação de liberdade absoluta. Apesar de toda a responsabilidade que carregava como o sucessor do One for All, neste momento, Izuku se sentia leve, como se pudesse voar para sempre, sem preocupações ou medos. Ele entendia agora o amor do herói número dois por estar no céu, o sentimento não era unicamente por sua natureza aviaria. E como mais a frente descobriria, a sensação de liberdade que Keigo tinha ao estar ali era necessária, almejada.
À medida que o sol se aproximava do horizonte, o céu se incendiava com uma paleta de cores vibrantes. O laranja e o rosa pintavam as nuvens em tons de calor e romance, enquanto as sombras se alongavam sobre o mar sereno abaixo.
Izuku olhou para Hawks e sorriu, o coração transbordando de gratidão. Juntos, compartilhávamos uma conexão especial, uma ligação que ia além das palavras. Estavam unidos pelo desejo comum de proteger aqueles que amavam e tornar o mundo um lugar melhor, onde o outro estava incluso em ambos os lados.
Enquanto voavam além da cidade, o sol mergulhou lentamente no horizonte, pintando o céu com uma luz dourada e etérea. Com a noite se aproximando, continuaram, confiantes de que, enquanto estivessem unidos, poderiam enfrentar qualquer desafio que o destino os reservasse.
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Presente.
Izuku estava em cima de um prédio, um pouco distante de sua casa e a meio caminho de Tóquio. Não era o melhor lugar para observar o céu, considerando que quanto mais próximo de Tóquio, maior a poluição era, o que fazia com que as estrelas ficassem nubladas até que desapareceriam pelas luzes metropolitanas.
Mas ele não estava ali para a vista.
Ele estava ali, banhado em suor, com uma roupa leve grudando em sua pele incomodamente apesar do vento noturno ser fresco, apenas tirando uma pausa de seu treino. A corrida em algum momento evoluiu para parkour, onde ele teve que se segurar para não se deixar levar por velhos hábitos e usar o OFA nas pernas para pular dois prédios de uma vez, o que por tabela evoluiria para ele voando cada vez mais alto.
