Os vilões são realmente os vilões? Izuku se perguntou isso desde sua vigésima volta. Agora ele tinha certeza de uma coisa: se o importante era o fim, o caos do processo era necessário
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— Você tem certeza disso, Midoriya? Por mais que não tenha faltas anteriores, isso afetará seu histórico.
— Sim diretor, estou certo. Como o senhor disse, não tenho faltas anteriores e minhas notas são as segundas melhores da escola. Faltam apenas duas semanas, então eu gostaria de não vir mais para as aulas.
Izuku achou desnecessário dizer que suas notas só não eram as primeiras porque todos manipulavam para Katsuki Perfeito Bakugou tivesse o melhor histórico. Um melhor que o seu, principalmente.
O diretor da escola, um homem velho e calvo, suspirou. Ele não se importava nenhum pouco com Izuku Midoriya. Apesar de ele ser realmente um ótimo estudante de Aldera Junior a ponto de eles nem mesmo conseguirem o rebaixar ainda mais na colocação, ele era um sem individualidade que não traria prestígio algum para a escola.
Não sabia sequer como o garoto ainda estava vivo, mas não estava nem aí.
— Lembre-se que deve escolher a escola que vai cursar o colegial dentre essas duas semanas.
Izuku saiu da sala com isso, satisfeito de não ter que ver a cara de mais ninguém dali. Sabia o que o mais velho estava pensando, nesse fim de semana foi o vestibular da Yuuei e ele tinha falhado pateticamente, apenas não queria ter que vir para escola sabendo o que sofreria nas mãos de seus colegas.
A cara deles seria hilaria quando vissem que sua estudante estrela havia perdido para ele. Mas agora ele tinha outro compromisso muito mais importante do que esse lixo de lugar com esses lixos de pessoas.
Por sorte ele sabia como chegar no local que precisava sem ser visto. Sua mãe era a única preocupação, já que a mulher era um saco para lidar. Tudo bem, uma mensagem dizendo que estaria treinando seria o suficiente por hora, já que nos últimos meses ela viu sua rotina mudar. E depois, tinha certeza de que sua mãe não negaria que ele passasse algumas semanas na casa de seu amigo recém vindo de outro país.
Era hora de se mover.
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— Então esse carinha já está pronto dessa vez?
— Eh? Quem é você?
— Olá doutor Garaki, faz alguns anos que não te vejo — Izuku nem mesmo olhou na direção do mais velho ao cumprimentá-lo, sua atenção aos dados que passavam na tela do computador mais próximo.
— Nomu, ataque! — Garaki gritou irritado.
Quem esse pirralho pensava que era? Como havia entrado ali?
— Nomu, pare — O monstro parou seus movimentos com os dedos quase agarrando a cabeça de Izuku — Nomu, senta.
— O que? Como? Ele só devia obedecer a mim e ao...
