40

92 13 0
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Finalmente, o grande dia tinha chegado. Era o dia do meu casamento com a Bárbara, a mulher da minha vida. E eu estava feliz! Muito feliz!

Ainda era cedo quando cheguei ao escritório do meu trabalho, pretendendo deixar tudo em ordem para poder aproveitar em paz a minha lua de mel. Passei pela mesa da minha secretária, Juliana, contendo o maior dos sorrisos no rosto. Havia pedido a ela que comprasse as passagens de avião e fizesse as reservas do hotel para a minha lua de mel. Eu queria fazer uma surpresa para a Bárbara. Nós íamos passar quinze dias na Itália, a cidade do amor.

— Bom dia, Juliana! — cumprimentei com entusiasmo, depositando o envelope com os convites do casamento sobre a mesa dela.

Juliana, minha secretária, retribuiu com um sorriso radiante e se levantou da cadeira, seus cabelos longos deslizando graciosamente sobre o paletó azul que harmonizava perfeitamente com o vestido branco que ela vestia.

— Bom dia, senhor Miguel. O senhor está radiante hoje — ela comentou com um sorriso e esticou um envelope pequeno em minha direção. — Aqui está tudo o que me pediu, as passagens de avião e a reserva no hotel. Tudo confirmado e pago.

Peguei o envelope de sua mão e o abri rapidamente. Vi os bilhetes e o voucher do hotel.

— Obrigado, Juliana. Você é incrível. Espero te ver mais tarde na cerimônia — eu disse, guardando o envelope no bolso do meu terno.

Eu havia convidado todo o pessoal do escritório, que logo se animou com a ideia de ir ao meu casamento. Eles começaram a formar pares, como se fossem adolescentes indo a um baile de formatura dos filmes americanos. Felipe não perdeu tempo e convidou nossa secretária.

Ela sorriu.

— Não perderia por nada nesse mundo. Estou muito feliz por você e pela Bárbara. Vocês merecem toda a felicidade do mundo — ela disse, pegando o convite que eu havia deixado.

— E por acaso você perderia a oportunidade de acompanhar o cara mais bonito desse escritório, Julinha? — uma voz familiar disse atrás de mim.

Era Felipe.

Ele saiu de algum lugar e se jogou em cima do balcão, jogando beijinhos para Juliana e depois se virou em minha direção, abrindo os braços para um abraço caloroso.

— Meus parabéns, Miguel. Hoje é o grande dia! — ele disse rindo. — Espero que esteja pronto para voltar a usar as algemas. Mas dessa vez, não no tribunal, e sim na cama — ele piscou para mim, fazendo uma piada sobre nossa profissão.

Eu ri, abraçando-o de volta.

— Claro, quem sabe alguém essa noite também não te inspire a colocar as algemas das quais você tanto foge? — provoquei, piscando sugestivamente.

Ele pareceu notar e deu uma olhada rápida para Juliana, que mantinha a cabeça baixa organizando alguns documentos. Felipe me olhou com uma expressão de repulsa e depois riu.

Entre Segredos e Paixões 2 - Laços do CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora