Um beijo inesperado

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Bulma ainda estava no refeitório, mas já tinha terminado de lanchar só estava esperando terminar o tempo de intervalo para voltar para a sala. Débora e Raquel se levantaram para ver uns comunicados no mural que tinha perto dali e Chichi foi ao banheiro. Ela terminava de tomar um refrigerante pelo canudo e falava com Vegeta no celular mandou mensagem perguntando se ele estava sentindo alguma coisa e sorriu quando ele respondeu que estava sentindo falta dela, era estranho que mesmo as coisas estando difíceis entre eles o amor ainda era o mesmo, não conseguia se sentir diferente em relação a isso, jamais se sentiria, só queria entender porque que as coisas estavam ficando tão diferentes.

Sam olhou para ela sorrindo enquanto digitava no celular e se sente incomodado como sempre se sentia, sabia que ela estava falando com o namorado e sabia que não deveria ter esse tipo de sentimento com alguém que não era dele e que não poderia ser, mas Bulma tinha mexido com ele de forma que nenhuma outra mulher tinha feito e ele nunca tinha se apaixonado antes e era sim estava apaixonado por ela não tinha mais dúvidas mesmo com todo mundo dizendo que deveria esquecer que não deveria levar esse sentimento adiante, pois Bulma era louca pelo namorado e estava em conflito com os próprios sentimentos por que algo lhe dizia que seu pai tinha alguma coisa a ver com aquele atentado, viu a pesquisa de seu pai, viu que o mesmo estava investigando sobre o homem e ele tinha deixado bem claro que Vegeta estava lhe atrapalhando e algo dentro dele dizia que deveria impedir que deveria avisar a Bulma do que estava acontecendo, que não poderia compactuar com as maldades de seu pai, era o certo, era o que a ética lhe mandava fazer, mas não conseguia, poderia ir contra seu próprio pai? Até porque se algo acontecesse a Vegeta, Bulma estaria livre para ele e por mais que fosse horrível pensar assim a ideia chegava até o ponto de lhe agradar. Sempre quis ser amado por alguém e nunca tinha sido amado antes, duvidava de que a própria mãe o amasse e duvidava plenamente também de que seu pai o ame eles sempre estiveram mais preocupados com a briga entre eles e se esqueceram que tinha um filho, nunca tinha tido o amor de uma mulher e nos últimos tempos estava desejando tanto isso e queria que fosse o amor de Bulma. Ela era gentil, carinhosa, estava sempre preocupada com os amigos e a forma com que ela cuidava e se preocupava com Vegeta, era isso que ele queria, ele também queria sentir esse amor, esse cuidado e esse carinho ele também merecia, não merecia? Quem não merecia o amor dela era Vegeta, não achava que ele fosse o homem certo para Bulma ele estava sempre a magoando, tinha visto outro dia ela chorando no pátio com Chichi porque ele tinha feito alguma coisa e estava sempre ouvindo ela dizer para a amiga que Vegeta não tinha mais tempo para ela, que estava sempre trabalhando e às vezes parecia que o trabalho era mais importante. Bulma merecia mais e queria que ela enxergasse que ele talvez poderia ser esse mais.

***

Vegeta estava no sofá tomando um refrigerante preferia estar tomando uma das suas cervejas, mas foi terminantemente proibido pelo médico de beber enquanto estava fazendo uso dos antibióticos então para não ficar com sede tomava um refrigerante de latinha. A campainha tocou e se levantou para atender não via à hora de Bulma voltar ficar sozinho em casa sem ela era horrível e odiava não tem nada para fazer. Abriu a porta e era Raditz.

_ E aí amigo, como vai esse ombro? - Raditz perguntou já entrando.

_ Está ótimo, eu já poderia até voltar para o trabalho!

_ Relaxa Vegeta! Você levou um tiro cara, ainda tem mais alguns dias de licença médica.

_ Eu odeio ficar em casa o dia todo! – reclama.

_ Aproveita esse tempo de descanso você estava precisando! Não que tivesse que tomar um tiro para isso, mas aproveita.

_ Fica você então no meu lugar, tomando remédio de meia em meia hora! – resmunga e volta a se sentar.

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