41 - Lauren Jauregui

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Quando alguém dono de opinião inconveniente vier dar palpites em sua vida, apenas sorria e diga: foda-se, não te perguntei nada!

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Lauren narrando...

Nós duas congelamos. Ergo a cabeça e olho para ela. Camila está com as bochechas vermelhas, os lábios inchados e o cabelo um emaranhado castanho sobre os travesseiros brancos.

Absurdamente sexy.

- É para você?

- O quê? Não!

- Todo mundo que conheço sabe que não fico aqui no fim de semana!

Camila grunhe.

- Não me faça perguntas complicadas. Não consigo... pensar agora.

Volto a beijá-la, mas a campainha toca pela segunda vez.
Solto um palavrão.

Rolo para o lado; tento me acalmar.

Ela faz o mesmo e fica em cima de mim.

- Eles vão embora.

De repente, parece de longe a melhor sugestão. O corpo dela é maravilhoso. Não consigo parar de tocá-la, sei que estou exagerando, mãos por todos os lados, mas não quero perder nada. O ideal seria ter pelo menos outras dez mãos.

A campainha toca de novo.

E de novo.
Em intervalos de cinco segundos.

Camila se joga de volta no seu lado da cama e solta um grunhido.

- Que merda é essa?

- A gente deveria atender.

Ela estende o braço e deixa o indicador correr do meu umbigo até o cós da minha calcinha.

Respiro fundo.

Os batimentos do meu coração já estou batendo em ritmo acelerado.

Não consigo pensar em mais nada.

Quero Camila.

Quero Camila Cabello.

Quero Karla Camila Cabello.

Quero...

Campainha campainha campainha campainha.

- Porra! Vou lá atender.

- Não, eu vou. Seja lá quem for, estou preparada para matar.

A editora olha para mim.

- Como é que você consegue pensar em uma coisa dessas agora? Meu cérebro parou de funcionar. Você claramente tem um poder de distração maior do que eu.

Ela está deitada na cama, nua da cintura para cima, apenas uma calcinha de seda a impedindo de estar totalmente nua. Só uma força de vontade enorme e uma campainha alta e insistente conseguem me conter.

- Confie em mim. Você me distrai demais.

Camila me beija novamente. A campainha agora toca sem parar.

Não para mais. A pessoa afundou o dedo no botão.

Seja quem for, eu já odeio.

Sinto uma mordida de leve nos meus lábios, imagino que ela esteja odiando a pessoa tanto quanto eu.

Me afasto dela, solto outro palavrão e pego uma toalha enquanto tropeço do quarto para o corredor.

Preciso me controlar.

Teto Para Duas - CAMRENOnde histórias criam vida. Descubra agora