{Molly walker }~•
Meus dias aqui são repetitivos, não aguento mais limpar essa droga de casa, meu uniforme no corpo já até se acostumou mais com o tamanho dos meus peitos.
Desço as escadas procurando o café da manhã, lowen não estava como de costume...estranho.
O café da manhã também não estava pronto.
Vou até o quintal, lowen estava lá lutando em uma determinada área, socando o saco de box. Pelo visto ela tá cheia de ódio chutando e socando aquele troço.
Observo por mais um tempo até os olhares dela virem para mim, lowen me analisa de cima a baixo tirando seus fones.
- E feio ficar espionando a vida dos outros sabia? - Lowen começa a vir em minha direção
- e feio comprar garotas menores de idade, e cá estamos nós - zombo mostrando a língua, recebo um puxão de cabelo que me faz cair no chão - Ei!
- Mostre a língua para mim denovo e eu vou arrancar ela fora com a faca - Lowen vai para cozinha - vem me ajudar, uma garota vem aqui em casa hoje
- Já tá chamando putas pra cá? Pensei que você não deixasse ninguém encostar na sua pele - Tento tocar em sua mão e lowen me empurra com os ombros
- Não gosto que toquem em mim, então não toque se não quiser morrer, coelhinha idiota - Lowen põe a tábua de cortar em cima da bancada e começa a pegar umas verduras.
- Você não reclamou quando eu estava rebolando por cima - Dou um sorriso de lado brincando.
- Era isso ou algum homem iria te comer, o que você ia preferir? Na próxima eu te deixo lá - Ela corta as verduras - Cala a boca e vai descongelar a carne.
- Eu só estava brincando, sua ignorante - Rolo os olhos - Ela e bonita?
- Ela quem? - Lowen franze o cenho e logo se liga - Ah tá! Você é muito inocente mesmo...
- O que foi? Você vai só comer ela sem ligar pra aparência então? Ela deve ser boa de cama - Olho para lowen que segura a faca parada na tábua
- Eu vou matá-la, coelhinha burra - Lowen se aproxima, a faca dela saem das verduras e brincam em meus lábios, mas não me movo.
- Porque...vai matar ela? - Continuo olhando em sua direção enquanto ela passa a ponta da faca por meus lábios o contornando
- Nem tudo na vida precisa de um porque, diversão também conta as vezes - se concentra na faca passando sobre meus lábios - E eu estou recebendo bem pela cabeça daquela garota, quem conseguisse matá-la primeiro recebia um bom prêmio.
- Prêmio? Sobre que merda você está falando?! - Afasto minha boca da faca
- Nos assassinos temos uma brincadeirinha, se chama death draw, e um evento que acontece no mês de outubro, e mais fácil matar em outubro, adolescentes idiotas saindo para festas de Halloween - lowen ri com minha reação assustada - Sorteamos uma pessoa toda sexta feira, o primeiro a matar ganha 50 mil de cada pessoa...tem mais de 800 pessoas nesse evento.
- Vocês brincam de matar então - Murmuro em choque
- Sim, divertido não é? - Lowen pisca rindo - E todo ano eu consigo matar mais de 300 pessoas, sou uma campeã nesses joguinhos, minha marca registrada é essa belezinha aqui - Lowen se afasta e vai para o armário pegando um bastão de beisebol, pregos em toda estrutura da cima.
- Belezinha?! Isso é doentil, sabe como as famílias dessas pessoas ficam?! Sabe como eu fiquei quando meus pais foram mortos?! Não você não sabe! - Meus olhos se anundam de água relembrando aquela noite.
- Isso não é problema meu, estou apenas fazendo meu trabalho - Lowen balbucia e joga o taco de beisebol de volta no armário.
- Quem não passou por um luto realmente não consegue imaginar! - nego com a cabeça limpando minhas lágrimas, não adianta chorar, lágrimas não irão mudar sua perspectiva.
Pego os itens de limpeza para começar a arrumar a casa, não aguento ficar perto de lowen por nem mais um segundo!
Pessoas matam sem crueldade alguma! Meus pais gritaram tanto naquele dia que só de relembrar me dar dores no estômago e vontade de vomitar.
As vezes me pego pensando, eu deveria ter sido morta também, teria polpado tudo que aconteceu no orfanato.
Fico também tentando me relembrar de como entrei naquele guarda-roupa.
Meus pais eram pessoas incríveis, papai cantava uma canção para mim antes de dormir todos os dias "brilha brilha estrelinha" ele me chamava assim, estrelinha. Mamãe lutou muito para conseguir finalmente engravidar de mim, então eu era como a estrela dele.
Termino de arrumar os últimos detalhes da casa, ainda sem comer nada, lowen chega com aqueles saltos encoando pelo visto tomou banho, o cheiro do perfume dela e forte!
- Tô achando que você vive em uma constante tentativa de se assasinar - Lowen joga um pão com geleia no chão, melando tudo que já limpei - Ih, que merda hein...
- Eu te odeio, te odeio tanto - Pego aquele pão do chão, mas me recuso a comer, limpo o chão sujo da geleia.
- Você deveria aprender a me obedecer mais - Lowen passa os dedos pela geleia e começa a vir em minha direção, dou Paços para trás recuando. Bato bem na parede abaixo da escada, lowen enfia os dedos dela em minha boca, os dois dedos de uma vez!
Lowen se perde aprofundando os dedos em minha boca os empurrando lentamente para frente e para trás, vendo até onde eu aguentava, meus olhos cheios de lágrimas se negando a ceder as suas provocações, Mordo firme seus dedos até eles sangrarem lowen não esboça reação apenas fala...
- Chupe, chupe todo seu sangue, se eu tirar os meus dedos da sua boca e ele estiver com sangue vou enfiar tão fundo na sua garganta até você morrer sufocada - Lowen sorri de lado, me desesperando cada vez mais.
Envolvo meus lábios em seus dedos o sugando, sugo como se minha vida dependesse daquilo, porque ela depende.
Lowen tira seus dedos que não sobrou mais nada do sangue.
- Boa garota - Ela aperta minha bochecha cravando as unhas, assim que ela se distancia tento dar um tapa nela, lowen pega meu braço antes - Sem encostar, lembra ? - ela ri sarcastica - Vá para sua toca, coelhinha.
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death draw
Fanfiction𝑨𝒄𝒓𝒆𝒅𝒊𝒕𝒆, 𝒗𝒐𝒄𝒆 𝒏𝒂𝒐 𝒊𝒓𝒊𝒂 𝒒𝒖𝒆𝒓𝒆𝒓 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒓 𝒏𝒂 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒑𝒆𝒍𝒆. Para Molly Walker a vida nunca foi justa com ela, o que consideravelmente, é uma verdade, bem nítida. aos quartoze anos de idade perdeu os pais e seu irmã...
