Faz três horas que estou quieta observando molly dormir, sem conseguir tirar os olhos dela, minha pobre garotinha sendo atormentada novamente.
Eu preferia que max estivesse atrás diretamente de mim! Mas ele sabe que meu ponto fraco é molly, e agora esse bebê que em breve vai estar no ventre da minha mulher.
Me sinto como o Howl de “o castelo animado” vivendo em um quarto cheio de amuletos de proteção, para se esconder da maldita que o persegue.
Mas infelizmente esses amuletos não existem, eu colocaria mais de mil em volta do quarto para proteger nós duas.
Toco devagar a barriga de molly, me inclino sobre ela a beijando, com medo de perder vocês, medo de ver minha família de verdade ir embora.
Por muito tempo busquei o amor em livro de romances ou em poesias. Foi quando a encontrei, que finalmente achei o verdadeiro sentimento que era passado naquelas palavras, às vezes rasas para quem não ama de verdade.
- Deveria estar dormindo - Molly coça os olhos - Alguma coisa está atrapalhando seu sono?
- Não, só pensativa sobre quando esse bebê finalmente vai decidir invadir de vez seu útero - Disfarço com um assunto que a anime.
- ele é ansioso como a mãe! Duvido que vai passar dez dias para finalmente aparecer - Molly toca a barriga - Estou com um pressentimento que vai ser o Aaron.
- Um garoto hein - Sorrio de lado beijando a barriga dela - Merliah fica para uma próxima vida, nada de segundo filho.
- Não mesmo, Nada de mais um bebê - Molly nega com a cabeça sorrindo - Só um está ótimo, você vale como seis crianças só pela carência.
- Como se você não fosse carente - Finjo a olhar com desdém - Dorme, a mamãe precisa estar super descansada
- Mamãe? Essa palavra me deixa ansiosa para ver minha barriga crescendo - Molly lambe os lábios.
- Você vai ficar a bolinha mais fofa do mundo todinho! - Minha vontade é de guardar essa garota em um potinho.
Me aproximo de molly dormindo agarrada com ela, eu só dormi quando tive certeza que as janelas estavam trancadas e as cortinas fechadas.
Acordo às cinco da manhã, não gosto de acordar cedo. Meu coração pula pela boca quando não acho molly do meu lado!
- Coelhinha?! - grito alto desesperada, molly arregala os olhos saindo do banheiro.
- O que foi? Tá passando mal? - ela segura mais uma caixa dos testes de gravidez.
- Não, Porra Pelo amor de Deus molly! Não some assim - coloco a mão sobre meu peito.
- Eu só estava no banheiro, foi mal - ela levanta as mãos em rendição e tira o teste de dentro da caixinha, analisa por um momento e joga o teste no chão - Negativo, denovo.
- Coelhinha, temos mais três dias pela frente, ou até mesmo só dois! Lembra que pode demorar até cinco dias ? - Falo mais calma, recolho o teste do chão o jogando no lixo.
- Lembro, mas eu quero sentir logo meu bebê - molly diz frustrada - Eu vou me encontrar com as gêmeas hoje, vamos no shopping ver coisinhas para bebê.
- Você nem sabe o sexo da criança - reviro os olhos, e perigoso demais ela ir - Acho melhor você ficar em casa.
- Ah lowen! pelo amor de Deus, eu tenho que comprar umas coisas de maternidade, tipo roupas novas para quando eu começar a engordar mais pela gravidez - Molly ja está além.
- Coelhinha, você ainda nem está grávida - me encosto na porta vendo ela já ir trocar de roupa de novo - Fica comigo, que tal? Eu tô precisando da minha mulher - tento distrair ela com beijos no pescoço.
- Eu já combinei com as meninas, agora já era - Molly beija minha testa - Bella tá super animada com minha futura gravidez, ela foi a que mais incentivou.
- Tô vendo - Falo sarcástica - mas eu preciso de um tempo com minha mulher e com meu bebê - Tento mais uma vez, não me sinto segura em deixar ela sair com Max a solta por aí, mas também não quero preocupar ela, não seria bom para saúde dela e dessa criança. .
- Eu vivo vinte e quatro horas por dia com você, sem dramas né lowen - Molly revira os olhos e se afasta - Tô indo, te amo.
- Também te amo - Bufo abraçando abraçando antes de ver molly partir.
Ela só saiu a duas horas, mas já mandei 70 mensagens para ela, tudo bem que ela respondeu todas, me assusto seriamente em como ela gastou 100 mil em duas horas, só falta ela chegar aqui com um carrinho de bebê.
- Amor, cheguei - três horas depois molly chega gritando. Dois homens entram aqui em casa carregando uma caixa de berço e dois carrinhos, bebê conforto e o caralho a quatro.
- Puta que pariu, o que a gente falou sobre não se precipitar? - Arregalo os olhos, eles sobem com as caixas para um quarto extra no fim do corredor lá de cima.
- Eu só quis adiantar algumas coisas, relaxa - Molly vem e me dá um abraço - Eu tava precisando mesmo fazer umas compras.
- Tô vendo - Resmungo sarcástica, minha expressão se suaviza vendo três sacolas de uma loja de lingerie - Eh, acho que você tava precisando fazer compras.
- Sua safada - Recebo um tapa no braço.
Os homens já foram embora, aproveitei para subir e olhar o que molly comprou. Um berço redondo de madeira…simples mas sofisticado, o carrinho de bebê é o bebê conforto logo ao lado.
- Assim que eu souber o sexo quero pintar o quarto, mas independente do sexo eu já sei o tema - Ela observa o quarto - quer fazer sobre os personagens do Studio Ghibli, meu amigo totoro, a viagem de chihiro, o castelo animado…já pensei em tudo.
- Você é mesmo criativa minha coelhinha - Olho o quarto também, já imaginando como vai ser, merda, acho que quero chorar.
Molly foi preparar algo para comer, estou me sentindo mal, com uma energia pesada sabendo que algo vai acontecer, uma vontade imensa de chorar e prender molly em algum cômodo só para protegê-la de todo mal.
Toco a caixa do berço imaginando como vai ser ter esse bebê em meu colo, a ideia de ser mãe está mesmo mexendo comigo, tudo culpa de molly.
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death draw
Fanfiction𝑨𝒄𝒓𝒆𝒅𝒊𝒕𝒆, 𝒗𝒐𝒄𝒆 𝒏𝒂𝒐 𝒊𝒓𝒊𝒂 𝒒𝒖𝒆𝒓𝒆𝒓 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒓 𝒏𝒂 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒑𝒆𝒍𝒆. Para Molly Walker a vida nunca foi justa com ela, o que consideravelmente, é uma verdade, bem nítida. aos quartoze anos de idade perdeu os pais e seu irmã...