{Molly walker }~•
Quando me acordei lowen estava olhando para mim, ela estava me observando dormir, quando abro os olhos a garota desvia o olhar.
- Chamei uma enfermeira para vir te ver, finja que somos namoradas, e espero que não faça gracinha, não quero ter que matar ninguém hoje por descobrirem quem eu sou - Lowen devagar me ergue da cama.
- E a coleira? Como vamos explicar sobre isso? Namoradas não usam coleira - Faço de tudo para me livrar disso.
- E só dizer que você é minha suggar baby - ela ri sarcastica arrumando meu short do pijama, Descemos até a cozinha de elevador, ela resolver ligar novamente - Você e bem pequeninha e inocente, uma aparecia perfeita.
- Que ideia ótima - Reviro os olhos, lowen vai em direção a cozinha e me deixa em somente um braço dela enquanto pega as coisas da geladeira com o outro.
- Não estava em meus planos ter que cozinhar com uma coisinha no meu colo então fica quietinha - Ela põe os ovos em cima do balcão.
- Impossível não ficar quieta, minhas pernas mal se mechem - reviro os olhos - Acha que vou ficar sem andar?
- Seria bom, só assim eu teria total controle sobre você - Ela me olha perversa, quebrando o ovo com somente uma mão.
- isso é bem tóxico - Murmuro mordendo meus lábios rosados
- Eu sou tóxica, está em choque? - Ela debocha olhando para mim - Suas bochechas são tão vermelhinhas, as vezes queria morder - Lowen ri e olha para a frigideira, o ovo inchou e pipocou bem em meu rosto - porra!
- Tá ardendo - fecho o olho onde atingiu o salpico do óleo
- Calma, puta merda! - Lowen agarra meu rosto nervosa - Vai ficar tudo bem, já vai passar coelhinha - Pela primeira vez a voz dela e gentil comigo
Lowen toca no meu rosto fazendo carinho em minha bochecha, seus olhos fixados em mim, ela morde os lábios devagar olhando algum sinal de desconforto.
- Melhorou? - Lowen abre a geladeira pegando uma garrafa de água e pondo em minha boca, seguro a garrafa bebendo a água.
- Melhorou, só pingou um pouco - Falo baixinho abrindo o olho
- Tá vermelho...super vermelho - ela suspira e abre o armário pegando uma caixa de remédio, lowen tida um colirio de dentro e vai até a sala comigo me pondo no sofá, devagar lowen fica por cima de mim para colocar o colirio.
Após aplicar ela me olha fazendo carinho em minha bochecha, nossos olhos se encontram mas a campainha toca, atrapalhando meus 7 segundos de amor e carinho.
Lowen se levanta para abrir a porta, com um short minúsculo...meu coração começa a acelerar, eu estou com ciúmes? Não, não não não...você não pode estar com ciúmes de uma garota que te alejou, tudo bem que quem caiu da escada fui eu...
- Oh meu Deus, como ela conseguiu quebrar as duas pernas? - A enfermeira loira arregala os olhos para lowen, que se faz de sonsa.
- Atividades sexuais, estávamos na cama a cama quebrou e aí a posição dela não favoreceu - ela não poderia ter inventado outra coisa? Fico mais vermelha ainda.
- Eh...então tá- A enfermeira ri e se aproxima analisando minhas pernas, ela trouxe um aparelho de raio X vendo minha perna - Por sorte o osso tá se juntando, foi só um inchado leve, não chegou a quebrar só dar uma leve torcida, ela não consegue andar pelo inchado mesmo - Ela passa a mão em minha coxa, lowen olha em desaprovação - Bem minha flor, e isso.
- ótimo, me passa a receita dos remédio então - Lowen diz grossa - preciso voltar a comer minha namorada, e infelizmente com a perna dela assim tá meio difícil abrir essas perninhas.
- Tudo bem - A enfermeira passa a mão pelo cabelo desconfortável e pega um laudo médico escrevendo a receita ela deixa comigo e sai dando um sorriso fraco - Eu deixei uma pomada para corpo todo, a rosácea dela está muito forte, e só para dar uma aliviada.
Quando a médica vai embora lowen se senta no sofá e me puxa para seu colo de frente tocando em minha perna.
- ficou com ciúmes? - Debocho com um sorrisinho.
- Ciúmes? Eu não, só estava evitando um porno lésbico ao vivo - Lowen rola os olhos me olhando, suas mãos sobem até minha cintura.
- A gente pode fazer um ao vivo então - crio coragem para beijá-la mesmo que lowen odeie toques, ela segura meu pulso impedido que minhas mãos segurem seu rosto, Minhas bochechas começam a se molhar, mas as lágrimas não são minhas, são de lowen, ela estava chorando.
- Você não deveria ter feito isso, da última vez que minha boca encostou na...-Ela se cala chorando ainda mais - Você nem deveria estar aqui, eu não poderia nem estar te tocando...molly eu acabo com tudo que toco - Ela começa a ficar trêmula.
- Não é porque algo aconteceu com harper que vai acontecer comigo...ela era sua garota, não era? - Pergunto com receio.
- Como sabe sobre harper...? Como sabe sobre esse nome - Ela grita entre lágrimas, sua mão vai até meu cabelo o apertando com força, mas ao invés dela me machucar lowen me beija, me beija com raiva.
Seu toque possessivo na minha cintura faz com que um gemido escape de meus lábios abafado por sua boca, lowen sobe suas mãos para meus seios os apertando com desejo, como se não tocasse em um peito a anos, e pelo visto não tocou mesmo.
- E melhor pararmos - Ela separa minha boca da dela respirando ofegante - a última coisa que eu quero é que aconteça tudo denovo.
- Quando vai me falar sobre harper? - Murmuro, estragando o clima.
- Algum dia...não hoje, agora você precisa descansar, e além de tudo eu não posso transar com você, não antes de te fazer gozar sozinha no braço do sofá, lembra que você disse que preferia se tocar no sofá? Então pronto - Ela sorri de leve apertando minha bochecha.
- Então você só vai escutar meus gemidos, disse que só me comeria vendada - Pisco para ela, queria beijá-la denovo, mas quando tento ela afasta o rosto - Eu posso te tocar? Posso finalmente explorar seu corpo todo?
- Preciso de um tempo, toques não me trazem boas lembranças, coelhinha - Ela ri fraco - Se soubesse o quanto toques me machucaram...ficaria em choque em saber.
Harper poderia ter machucado o coração dela, ou alguém a mais, e se sua história for parecida com a dela, e se elas forem...a mesma pessoa?
VOCÊ ESTÁ LENDO
death draw
Fanfiction𝑨𝒄𝒓𝒆𝒅𝒊𝒕𝒆, 𝒗𝒐𝒄𝒆 𝒏𝒂𝒐 𝒊𝒓𝒊𝒂 𝒒𝒖𝒆𝒓𝒆𝒓 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒓 𝒏𝒂 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒑𝒆𝒍𝒆. Para Molly Walker a vida nunca foi justa com ela, o que consideravelmente, é uma verdade, bem nítida. aos quartoze anos de idade perdeu os pais e seu irmã...