- 𝑴𝒆𝒖 𝒇𝒊𝒍𝒉𝒐

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//Harper lowen //

Molly está em completo choque enquanto se deita entre meus seios, se sentindo culpada por ter me tocado de forma tão bruta. 

Max sempre me acarenciou, abuso sexual não é apenas quando o homem ou a mulher introduz algo dentro da vítima. 

Max sempre me tocou, e isso eu nunca vou poder negar, quantas vezes ele não me apertou enquanto eu dormia, ou passava a mão em meu corpo. 

Sou experiente em relações sexuais porque eu tocava nas pessoas, mas nunca tive coragem de deixar ninguém me tocar, por medo e insegurança. 

Por muito tempo a palavra sexo para mim era algo pesado, me direcionava justamente ao pensamento dele me ameaçando, falando em meu ouvido sobre como iria me tocar quando eu fizesse 18 anos…

 - Deveria ter me dito que era virgem, eu jamais teria introduzido quatro dedos de uma vez em você! - Molly nega com a cabeça - Dói pra caralho a primeira vez. 

- A sua só doeu porque não foi comigo - Falo com ciúmes - Não sabe o ódio que eu fiquei quando soube que você não era mais virgem. 

- Como descobriu? - Ela pergunta curiosa. 

- Eu sempre fiquei atenta em tudo que acontecia no orfanato, e aí eu escutei as fofocas correndo solta por aí - Suspiro irritada - E uma merda, você era nova demais naquele dia para eu poder te tocar. 

- Quer dizer então que você já teve oportunidade de tirar minha virgindade quando eu era mais nova? - Molly sorri de lado - Como foi? Eu estava me atirando para você? 

- Você me falava sobre como era ruim ser tocada por alguém que não amava - Sorrio fraco me lembrando - Dizia que eu era a única que deixava você feliz ao ser tocada 

_- Isso é mais a mais pura verdade - molly ri baixinho - E então…? 

- Nesse dia você estava olhando muito para meus seios enquanto estávamos na casinha na árvore no porquinho - me lembro dos detalhes - eu tinha dezesseis e você quatorze estávamos conversando enquanto você fazia isso. 

- Bela novidade minha atração por seus seios - molly debocha se sentando em meu colo, ela apoia as coisas em meu peito 

- Você se sentou desse mesmo jeito no meu colo e pediu para que eu te tocasse, eu toquei seu braço, mas você levou minha mão até dentro de sua saia - Me arrepio lembrando do momento - Eu te falei que você era novinha demais para isso…isso foi uma semana antes do acontecimento de Max e do assassinato. 

- Um dedo não faz mal para ninguém, já éramos até grandinhas - Molly fala safada. 

- Eu apenas te toquei por cima da calcinha - Desço meu braço bom de seus seios até a coxa, minha mão entrando por dentro da sua calça - Desse jeitinho - Sussuro no ouvido dela fazendo movimentos circulares - continua molhada da mesma forma. 

- Consegue me deixar do mesmo jeito em todas as posições, querida - molly geme baixinho movendo os quadris - Que tal a gente ir com calma? Vou te chupar bem devagar. 

- Molly, aprenda a se controlar - Dou uma risada rouca - Por enquanto vamos apenas ficar juntas, sem apressar nada - Tiro a mão de dentro de sua calça. 

- Por mim tudo bem - Ela permanece sorrindo - Contanto que eu esteja com você qualquer coisa serve. 

Beijo o pescoço de molly com delicadeza, estou com um pressentimento ruim faz um tempo, pensando na minha irmã a horas. 

Na verdade, não estou pensando nela, e sim na bebê que aquela irresponsável está esperando. 

Uma criança que não tem nada haver com toda essa confusão envolvida no meio dessa história toda, vai ter que até mesmo conviver com aquele nojento de Max! Se ele a tocar?! Eu sei que hayla nunca me amou, mas ela é nojenta ao ponto de não amar até mesmo a filha? 

Olho para a barriga de molly pensando o que eu faria se fosse meu bebê, acho que o mataria sem nem pensar na minha própria vida! Eu só não tentei matar Max naquele dia porque eu pensei em como molly ficaria sem mim se algo desse errado. 

Bato levemente na coxa de molly pedindo para ela se levantar, estou enjoada, minha cabeça girando de um lado para o outro. Seguro na cama para não cair enquanto pego meu computador. 

- Lowen, você está bem, querida? - Molly me olha preocupada franzindo o cenho. 

- Estou bem, só pensativa - Minto tocando minha testa - Vou trabalhar um pouco, porque não vai conhecer as crianças de Louise e conversar com a namorada de lottie? 

- Tá tentando se livrar de mim? - Molly revira os olhos - Amor, estamos juntas nessa, somos noivas, lembra? Na porra da saúde e na doença, alegria e tristeza é mais uma porrada de promessas. 

- Você está certa - Admito ligando o computador - Quero saber como minha irmã está, hayla está grávida. 

- Grávida?! De max? - Molly arregala os olhos em choque. 

- Deus me livre, grávida de outro cara aí, Max matou ele antes - na minha mente passa o tamanho da barriga da minha irmã - Não vou conseguir deixar essa criança com ele, vou mandar uma forma de comunicação para hayla pelo death draw. 

- Tá pensando em adotar o bebê? - Molly me olha 

-  E melhor do que deixá-la com Max - Prefiro assumir a responsabilidade que não é minha do que ver outra garota sofrer como eu. 

- Admiro muito sua determinação para isso - Molly coloca uma mecha de meu cabelo atrás da orelha - Eu posso te ajudar a cuidar da neném…

- Espero que hayla aceite entregar ela para nós duas, até porque sejamos sinceros, ela sabe muito bem que não pode deixar essa criança com Max! - começo a escrever uma carta para o death draw. 

- Creio que ela vá entregar, já basta o peso na consciência de fazer o que fez com nós duas! - Molly lê a carta enquanto fala - Acha que ela teria coragem de abusar da própria filha? 

- Um ser humano nojento que deixava a irmã até mesmo ser praticamente abusada pelo namorado tem coragem de tudo! Fora que ela também tinha malícia em você quando era pequena - Apago a carta pensando em outra coisa - Quer saber? Vou sequestrar esse bebê de vez. 

- Você o que?! - Molly arregala os olhos - Merda! Tá tá! Eu passo pano total para esse sequestro. 

-Que bom, porque vamos estar fudidas para explicar a nossa filha que ela foi sequestrada - Já considero a criança como minha - Só esperar nascer…

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