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Fellipp Barbieri

Meus planos não eram ficar com a ratinha, porém havia a merda da tradição dos lençóis, então teria que fazer a minha parte e tirar sua virgindade, o que não seria nem um sacrifício para mim.

Porém, para ela sim, sei o que a virgindade significa para as mulheres. Muitas se guardam para seus maridos ou para a pessoa amada, ou a quem elas acham ser a certa. Contudo, com Cordelia seria diferente; ela se entregaria a mim por puro capricho do pai, que não queria desfazer essa merda de tradição. Cordelia passou 19 anos se guardando para seu noivo.

O que para mim é um tédio; não me vejo sem sexo, mas respeitava isso, e só por esse motivo seria gentil com ela.

Minha esposa não tinha opção; ela teria que se entregar a mim, então faria ser bom para nós dois e daria a ela a melhor experiência.

Ou pelo menos tentaria.

Tiro minha roupa, jogando as peças no chão. Entro na pequena piscina natural que havia dentro do quarto, à espera da minha esposa. Não sabia o quanto ela demoraria; presumo que ela esteja se preparando. Creio que Cordelia foi ensinada em relação a práticas sexuais, já que Maxwell preparava a filha há anos para tal destino.

Nunca na minha vida daria a minha filha como moeda de troca para selar um acordo. Isso jamais!

Cordelia foi ensinada que sua vida giraria em torno do seu futuro marido e, sinceramente, era triste... para ela e, claro, no mundo da máfia, as coisas eram sempre mais difíceis para as mulheres. Minha prima Violetta era a prova viva disso; se casaria mais nova que Cordelia e viveria longe da proteção da sua família, com um homem que não a amava. Violetta praticamente foi feita para Apollo Aggelidis. Há alguns anos, o pai de Apollo, que também se chamava Apollo Aggelidis, II, queria selar uma aliança com uma filha da minha mãe; porém, mamãe não teve filhas mulheres e, quando estava grávida de mim, foi ferida em um confronto entre a 'Ndrangheta e a Bratva. Dona Antonella estava quase no final da sua gestação; ainda faltavam algumas semanas para que eu nascesse, o que resultou em um parto prematuro e em mamãe não poder conceber.

Então, quando tia Lúcia, irmã de papai, teve sua primeira filha, ela seria prometida a Apollo III. Eles tiveram uma única filha, e justamente veio uma menina. Assim como combinado, ela já estava prometida a um homem.

Perdido em meus pensamentos, ouço o barulho da porta se abrir e, lentamente, me viro, tendo a visão de Cordelia com uma camisola extremamente sexy.

Porra!

Aquilo, com certeza, era para acabar com a minha sanidade. A peça vestia seu corpo perfeitamente; seus longos fios ruivos contrastavam com sua beleza.

Levanto, ignorando o quanto seu olhar mexeu comigo. Cordelia fixou o olhar no meu membro. Aquilo deveria me deixar envergonhado? Com certeza não! Meu pau chegou a dar uma fisgadinha com seu olhar.

Cordelia era uma mulher bonita. Acho que, em toda a minha vida, não vi alguém tão bonito quanto ela. Porém, nem ela mesma percebia o quanto era perfeita.

E ela não precisa saber que sua beleza me encantava. Não precisa saber o quanto meu pau estava duro de desejo. É claro que era só uma sensação do momento; não significava nada.

O olhar de Cordelia não desviava, e isso estava me deixando louco e ansioso para ver seu corpo por baixo da camisola.

— Meus olhos estão aqui em cima — digo debochado, com um sorriso no rosto, e ela rapidamente desviou o olhar, envergonhada.

Porra, ela ficou tão fofa envergonhada... Merda, o que eu estou pensando?

— Você... você... está... pelado — Cordelia gaguejou, evitando contato visual comigo, e suas bochechas ganham uma coloração conforme fito seu corpo descaradamente.

Uma esposa para o mafioso: Livro 2 Série Máfia N'drangheta Onde histórias criam vida. Descubra agora