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CORDELIA BARBIERI

Aliviada, era isso que eu sentia. Assim que cheguei em casa, fiquei animada com as descobertas que fiz sobre me proporcionar um orgasmo sozinha. Quando saí de casa, estava excitada; quando voltei, fiquei ainda mais. É tudo graças a uma certa loira que me atiçou. Contudo, quando avistei meu marido, usando somente uma calça de moletom, na qual ele estava super gostoso e descontraído, meu tesão aumentou. A forma como Fellipp me olhava era desconcertante. A menina possessiva a qual ele agarrou pela cintura, quando viu o homem dar em cima de mim na boate, fez minha calcinha umedecer ainda mais.

Tudo naquele homem era extremamente excitante e gostoso; eu ficava excitada somente por ver suas feições grossas.

E foi pensando nele que abri a embalagem com o líquido que Cicila havia me dado e, sem conhecimento algum, passei na minha intimidade. A princípio, veio uma sensação gostosinha e gelada; porém, a coisa foi ficando quente.

Muito quente. Meu tesão triplicou. Tremia com a ardência do produto na minha intimidade; era doloroso na mesma proporção que gostoso.

O negócio só piorava. Comecei a chorar e me contorcer na cama. Era difícil até formar uma palavra. Enrolei uma toalha em meu corpo e, sem pensar muito, fui atrás do meu marido.

Fellipp me ajudou no banho. Estava mais aliviada; o lubrificante já não estava ardendo tanto. Porém, meu problema foi amar seu toque. Meu marido foi respeitoso, e eu não o ajudava; estava adorando seu contato e, mentalmente, pedia para que ele passasse outra camada de sabão, tudo para sentir seus dedos.

— Por que fez aquilo? — saí dos meus pensamentos ouvindo sua voz questionar.

— Como já disse, queria me dar um orgasmo sozinha — Fellipp me olha sem parar de ensaboar minha perna; estávamos dentro da banheira, de frente um para o outro — E depois do que a Cicila fez, ficou difícil não usar o produto, sem contar que você também não ajudou.

— O que a Cicila fez? — Ele pergunta, e percebo meu erro. Merda, falei demais. Não respondo, buscando outra solução — Cordelia, o que a Cicila fez? — Sua voz rouca questiona vagarosamente, me fazendo arrepiar.

— Bom... ela me ensinou a como me tocar — Se você soubesse, marido, penso alto, tentando não sorrir, e Fellipp me olha como se conseguisse ler meu pensamento.

— E como ela fez isso? — Sem desviar o olhar, questiona de uma forma séria.

— Você sabe melhor do que ninguém como — retruco, desafiando.

— Não me diga... — ele desviou o olhar, descendo para minha intimidade tampada pela espuma — Ela tocou na sua…

— Sim, ué — dou de ombros.

— PORRA, CORDELIA! — exclama, alterado — E você deixou?

— Sim.

— Vou matar aquela loira abusada — rosna com sangue nos olhos

— Você não vai fazer nada, eu quis — meu marido bufa, revirando os olhos — Agora estamos quites, e olha que eu nem cheguei a fazer nada demais; foi só um toque rápido enquanto você fode suas amantes.

Fellipp me olha confuso e com raiva.

— De que caralho você está falando? Não tenho amantes, nunca tive ninguém há muito tempo, e você foi minha última mulher — Rosna, levantando da banheira e entrando no box. Como uma pervertida, aprecio seu membro duro, seu corpo sarado e malhado nu — E agora descubro que minha esposa foi tocada por uma mulher, sendo que nem eu estou tendo esse privilégio — Resmunga baixo, porém consigo ouvir.

Uma esposa para o mafioso: Livro 2 Série Máfia N'drangheta Onde histórias criam vida. Descubra agora