FELLIPP BARBIERI
— Eu... imploro — a voz chata de Lindsay pede enquanto passo a lâmina em seu corpo, vendo o sangue aparecer.
— Cordelia também implorou, lembra? — grudo minha mão em seu cabelo em um aperto forte, fazendo-a olhar para mim. — Sinto um enorme prazer em torturá-la — Ela respira com dificuldade e lágrimas banham seu rosto. — Sabe, meu irmão é um sádico louco por instrumentos de tortura da Idade Média, e eu coincidentemente descobri um objeto que você vai gostar — Lindsay, a essa altura, não consegue esconder seu desespero; ela se bate e grita por Cameron.
— Primo, por favor, me ajude! Eu... eu não quis fazer nada daquilo com Cordelia. Eu...
— Cala a porra da boca, Lindsay! — Cameron rosna para a mulher, que abaixa a cabeça chorando. — Cuide disso e certifique-se de que ela sofra — Assenti, vendo Cameron sair, já que as cenas seguintes eram angustiantes para ele, primo da torturada, presenciar.
— Já sabem o que fazer — falo aos soldados que se aproximam com o objeto em mãos.
— O que é isso? — ela questiona, vacilante.
— Isso é seu pior pesadelo. O nome é meio cafona, mas o estrago que ele faz é sensacional. — Dois soldados se aproximam, esperando minhas ordens. — Podem inserir.
— O que...?
— Em qual dos dois é para inserirmos, senhor? — o soldado questiona.
— Nos dois lugares. — Respondo, sem deixar de apreciar o pânico em Lindsay. O objeto de tortura consiste em ser inserido no ânus ou na vagina, e no caso da ruiva, será nos dois. A pera da angústia, esse é o nome do objeto, e um dos instrumentos de tortura mais cruéis. Os efeitos são terríveis e irreversíveis, causando muita dor e mutilação.
— Fellipp, eu... juro que se me deixar ir, vocês nunca mais vão me ver. — Indaga desesperada, conforme os soldados se preparam.
— Boa tentativa, mas você vai sofrer e morrer. Isso é o que eu já devia ter feito há muito tempo. Agora, arque com as consequências. Eu disse que você ia pagar muito caro por tentar me separar de Cordelia com aquele papinho de gravidez, e eu te avisei o que te aconteceria. Mas não, você foi lá e mexeu com algo sagrado para mim: minha esposa, que é minha família. Você morrerá da pior forma possível. Ninguém mexe com o que é meu e sai vivo.
— Por favor... Por favor.
— Apodreça no inferno, filha da puta! — Rosno e ordeno para os soldados prosseguirem com a tortura. Fico de frente para Lindsay, vendo sua dor, seu desespero. O objeto é inserido. Seu formato de pera, ao meu ver, é bem peculiar e faz um estrago e tanto. Após ser colocado, ele se abre, rasgando dentro da pessoa e mutilando a área onde foi inserido.
Apreciava e ordenava tudo o que tinha que ser feito, e olhando em meus olhos, ela implorava por sua vida. Gostava de assistir ao seu sofrimento e fazia questão de não desviar o olhar, para que Lindsay compreendesse que minha promessa de matá-la havia se cumprido. Não havia tortura melhor que essa. A mulher teve o mesmo destino que eu iria permitir que acontecesse com Cordelia.
O instrumento de tortura foi aberto, ao mesmo tempo, um no ânus e outro na vagina. Não quis sujar minhas mãos com Lindsay, por isso foram os soldados que a inseriram nela, com ordens minhas. E, claro, não deixei de apreciar a obra de arte que eram seus gritos, assim como seu sangue que escorria, sua expressão de agonia e dor.
Após longas horas de tortura com a tal pera, pedi que parassem. A ruiva estava fraca, quase sem vida. Me aproximei, vendo a quantidade de sangue.
— Devia ter me ouvido, Lindsay. Ninguém machuca minha garota — rosno entre dentes, e ela nem consegue erguer o olhar para mim. Satisfeito, pego minha arma no coldre, apontando diretamente para a ruiva. Aperto o gatilho, fazendo a bala alojar-se em sua testa. Observo o corpo de Lindsay vacilar e não cair pelas correntes.
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Uma esposa para o mafioso: Livro 2 Série Máfia N'drangheta
RomanceCordelia Mackenzie é uma garota ensinada somente para um propósito: ser uma esposa perfeita. Cordelia sempre soube de seu destino, só não imaginava que chegaria tão rápido. Com 19 anos, Cordelia tem que se casar com um membro da família Barbieri par...