Leo Bianchi sempre foi uma presença marcante na vida de Alexis Donovan. No ensino médio, ele fez de tudo para atormentá-la, escondendo sua obsessão atrás de provocações e jogos de poder. Anos depois, o destino os coloca frente a frente novamente-mas...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
24 anos...
Meu primo, Samuel, tinha dezoito anos e era um problemático. Mesmo seu pai esteve evitando o iniciar na Genovese, mas ele era um Bianchi. A vontade por essa vida corria em nossas veias.
O problema era quando eu tinha que ir até ele salvar a sua bunda.
Era natal, ele podia estar apenas em Chicago fazendo a sua baderna dentro do nosso território, em vez de estar em Nova York arranjando problema que poderíamos não conseguir resolver.
Mas ele era meu primo, e tão me movi em piloto automático quando peguei o avião para Nova York sem comunicar aos meus pais, e Ella exigiu vir comigo, porque ela achava que precisava ficar de olho em mim.
Só que quando ele me envolvia na teia dele, acabava no completo caos e quando percebi, estava arrastando minhas irmãs para isso, porque estar no apartamento de Vittoria era mais seguro do que estar em um quarto de hotel.
Vittoria quase deu um ataque quando nos viu, me lembrando de que papai estava furioso porque Ella e eu saímos sem avisar.
Eu estava acostumado. Papai sempre estava furioso, eu estava preparado para lidar com ele quando voltasse.
Mas nada me preparou para vê-la outra vez.
Engoli em seco, senti minhas pernas ficarem fraca e me cérebro embaralhou com a pergunta que dominou na minha cabeça.
— Quem é ela? — perguntei, recuando a minha mão da arma.
Merda.
Por que eu estava fazendo essa pergunta?
Eu sabia exatamente quem era ela, não tinha como esquecer. E o pior era que depois que eu a deixei em paz, levei semanas para superá-la. Talvez meses.
Pelo menos eu achei que havia superado.
Mas o que queria dizer eu ficar atordoado por vê-la?
Ninguém é maluco de se esquecer de Alexis Donovan.
Mas precisava manter a mesma postura indiferente que sempre tentei manter quanto a ela.
— Não lembra dela? — Vitto perguntou, e Ella estava balançando a cabeça em negação, como se eu estivesse sendo um completo idiota.
— Eu teria me lembrado se tivesse visto essa mulher antes. — disse Samuel com um sorriso sacana.
— Ela é muito areia pro seu caminhãozinho, Sammy. — Respondi, sem tirar os olhos da gostosa.
O ambiente e a temperatura fria de Nova York pareceram ficar um pouco quente.
A mulher riu, caminhando lentamente na minha direção, e estendeu a sua mão o para me cumprimentar.